RetrospecTimba: Campeonato Pernambucano 2018

Com o Campeonato Pernambucano chegando, buscamos torcedores com relatos marcantes que aconteceram em jogos.

Douglas, torcedor apaixonado do Timbu nos contou a sua vivência no dia da final do PE de 2018 (Náutico x Central)

1- Qual a sensação que você sentiu ao ver o Náutico numa final e tão perto de um título depois de tantos anos?

R: O último título do Náutico eu estava nos Aflitos e sei a atmosfera que cercava, dentro de campo e tudo mais. Na Arena eu cheguei no jogo achando que não ia estar da mesma forma, que depois de 13 anos sem ganhar nada, a torcida por mais apaixonada que fosse talvez não comparecesse como deveria. Muito pelo contrário, foram quase 45 mil pessoas e o clima de 2004 foi fichinha perto desse.

2- Como foi a sua chegada até o estádio? E a sensação de nervosismo, tomou conta?

R: O anúncio que o ônibus tava chegando fez até quem tava com medo de mais um fracasso acontecer, correr e descer a avenida até a entrada do estacionamento da arena. Bandeiras, sinalizadores, fumaça, apitos e bolas marcaram a maré vermelha e branca lá presente.

3- Vamos ao jogo. Quais lances marcaram mais? E a sensação de um título depois de tantos anos?

R: Durante o jogo aquele sufoco inicial, muitos erros, muitas faltas, perigo pros dois lados, até sair uma falta que Wallace meteu na trave, ali toda a adrenalina que não tinha aparecido, desceu pro corpo e tomou conta. Depois de alguns minutos o Central teve um gol anulado que gelou todo o estádio, seria mais uma morte na praia? Nada disso, em alguns minutos Timbó acha Ortigoza na área, que abre o marcador, festa na arena. E aí vem o lance mais bonito da noite, Jobson, no início do segundo tempo, limpa dois e bate no canto, golaço! Festa vermelha e branca. Pouco tempo depois, gol do Central de pênalti e daí por diante, só deu Central, subi mais de três vezes para a área dos bares, teve bola na trave, teve milagre de Bruno, teve tudo pra o coração do pobre torcedor parar, mas já tava escrito. Náutico campeão pernambucano de 2018. Voltamos para casa e comemoramos nosso aniversário um dia depois da melhor forma possível e a felicidade que eu senti em 2004, com apenas 9 anos de idade, não chegava nem perto da felicidade desse título, comemoração na Arena, no estacionamento, na sede e em casa. Acabou o jejum.

4- Por fim,quais são as suas expectativas para o campeonato Pernambucano em 2020?

R: A expectativa pra 2020 é a melhor possível. O time subiu e fez algumas contratações pontuais com bons nomes, jogadores da base ganhando espaço no profissional, manteve-se o treinador, então é dar seguimento no trabalho de 2019, organizar as novas peças, definir dois elencos pra não saturar jogador em todas as competições e brigar com a mesma raça e paixão que fazem o Náutico ser quem ele é. Pra cima deles Timbu e ah, não mexe com o gigante. Saudações alvirrubras!