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Acertos e Erros

Acertos e Erros

 

Quando a escalação do Botafogo foi anunciada, 1 (uma) hora antes do início do jogo vi muito jornalista e torcedor comemorando a ousadia e a coragem de Jair Ventura. Afinal enfrentaríamos um adversário combalido por uma longa viagem e morador da parte final da tabela. Infelizmente não compartilhei desse otimismo e lamentavelmente não tenho como provar, então você precisará acreditar em mim. Entretanto explicarei os meus motivos para tanto receio.

O elenco do Botafogo foi montado de maneira muito equivocada. Confesso que quando Jair foi anunciado, temi pelo pior e a sequencia de vitórias que me calaram, foram muito comemoradas por mim e por toda a torcida, já que Jair fez mágica com o que tinha em mãos. Desistiu de alguns preguiçosos de tantos outros que estão só curtindo férias no Rio de Janeiro e o time passou a se empenhar mais e, claro, não desistir nunca. Essa característica passa pelo acerto de cada peça em seu devido lugar.

Quando colocou 3 atacantes em campo, o Botafogo partiu para o ataque desde o início, contando com a presença maravilhosa da torcida (que está de parabéns por ter comparecido e lotado o estádio) e fazendo valer o fato de ser um time melhor. Mas a presença de 3 (três) homens na frente transformou o time num 4-2-4, em que sufocávamos o adversário, mas sofríamos calafrios com os contra-ataques.

No começo do jogo, se não fosse por Sidão ou pela ruindade dos atacantes adversários, teríamos saído atrás no marcador. Isso acontecia em virtude de Neílton e Pimpão demorarem na recomposição e permitissem a flutuação dos armadores adversários. Demoramos uns 20 minutos para controlar o jogo de fato, ainda que tivéssemos maior posse de bola durante os 90min (terminamos com 60,06% e em alguns momentos do jogo chegamos a mais de 70%).

Veio o 2º tempo e o Botafogo começou como terminou: Em cima do adversário, amassando o Coxa. Foram 16 finalizações, 6 na direção do gol e com o goleiro Wilson agarrando como nunca, fazendo um milagre atrás do outro. Há boatos de que ele andou vendo os dvd´s do Jefferson, mas não espalhem.

Foi aí que a coisa pegou e retornamos ao comentário do início deste texto. Jair demorou mexer por que ao olhar para o banco viu que os caras que costumavam entrar, já estavam em campo. Para o ataque tínhamos 2 jovens, Tanque e Luís Henrique e como meia ofensivo, Leandrinho, Gervásio e, vá lá, Gegê. Complicado.

É claro que se o Wilson não jeffersoniasse tanto o discurso seria outro e Jair Ventura tem o mérito da coragem, da mudança e de sair do óbvio. O empate é ruim quando consideramos o fator casa e olhamos o scout do jogo, porém não dá para separar o resultado da boa atuação do goleiro. Não justifica, mas explica.

 

Saudações alvinegras!

Alípio

(Twitter @alipiojr)

 

 

 

 


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