Entrevista com o atacante Nicolas Careca, do Oeste

Entrevistamos o atacante Nicolas Careca, de 20 anos revelado pelo Grêmio em 2014. O atacante tem passagem pelo Figueirense, em 2017 e atualmente está no Oeste, onde irá disputar a Série B do Campeonato Brasileiro em 2018. 

 

1- Por muito tempo foi considerado uma promessa das categorias de base do Grêmio, aos 17 anos já aparecia treinando entre os profissionais com Felipão, como foi esta experiência, visto que ainda era um jogador jovem e sem tanta experiência? Como foi sua relação com o treinador neste período em que treinou entre os profissionais?

R: Foi muito bom, vivi uma fase mágica poder estar ao lado de pessoas que só via na TV, como o Zé, Barcos, Dudu. Só referência de alto nível e sem contar que eu tava com um treinador top (Felipão) que treinou os melhores do mundo, me deu total confiança, me fez aprender muito nesse tempo que estive com ele, e tem um coração enorme, me zoava com os jogadores e acabava me deixando mais a vontade. Sou muito grato a ele.

 

2- Após o período de treino entre os profissionais retornou a base do clube, o que você aprendeu neste período que aproveitou nas categorias de base? Quais as principais diferenças entre o futebol da base e o profissional?

R: Aprendi muitas coisas, quando você sobe dois dias você sente toda a diferença, são mais comprometidos, a seriedade no trabalho é maior, o profissionalismo em si é mais rígido não tem tempo pra dar brecha, deu brecha já tem outro, a resenha é melhor, enfim, tem muita diferença entre a base e o profissional, mas é uma transição boa é uma coisa única que você passa.

Imagem: Grêmio FBPA.

 

3- Antes de chegar ao Figueirense por empréstimo, recebeu algumas oportunidades na equipe de Renato Portaluppi, em treinos e algumas partidas juntamente com os reservas, como foi o aprendizado com Renato? O que você pode aprender com ele apesar de ter tido pouco tempo de trabalho juntos?

R: Eu joguei pouco no time dele, tive duas oportunidades, uma contra o Sport que achei que fui bem, depois de 8 meses parado dei assistência, fui participativo e a outra contra o Palmeiras, que foi um jogo mais difícil. Mas ele é um treinador fera, sabe o que faz e tem “todo” o grupo na mão. Ele sabe deixar um jogador confiante, e se aprende a ter muita personalidade com ele.

 

4- Chegou ao Figueirense por empréstimo em 2017, como analisa sua passagem pelo clube catarinense? Qual a maior dificuldade que enfrentou na equipe?