Entrevista com o goleiro Simão Bertelli do Operário-PR

Natural de Antônio Prado- RS, Simão fez sua base no Criciúma. Além do time catarinense o goleiro tem passagens Novo Hamburgo-RS; Glória-RS; Atlético Tubarão-SC e Operário-PR.

 

1. Você nasceu em Antônio Prado, cidade do Rio Grande do Sul, mas fez sua base no Criciúma. Como foi estar longe da família? Você pensou em desistir do Futebol?

R: No começo tudo é difícil. A adaptação longe de amigos e família principalmente. Mas tudo valeu a pena pelos objetivos que tinha na época e consegui realizar. Sim, confesso que pensei algumas vezes, mas nunca desisti, porque é o que amo fazer e o que me faz feliz.

 

2. Como foram os anos de formação no Criciúma? Você se espelhou ou se espelha em algum goleiro?

R: Anos de muito trabalho e dedicação, sofri bastante e treinei muito para chegar no profissional. Sim, sempre gostei de ver os goleiros atuando, para analisar e aprender. Me espelhava muito no Marcos do Palmeiras e no Fabio no Cruzeiro.

 

3. Em 2012 você foi para o Novo Hamburgo e no ano seguinte fez parte do plantel que conquistou a Copa Gaúcha, porém no Gauchão o time ficou a um ponto da zona de rebaixamento. Como foi conviver com isso, no primeiro semestre quase ser rebaixado no estadual e no segundo ser campeão de um torneio importante?

R: É mesmo, eu tinha 19 anos, era novo e buscava espaço. Na época, conseguimos livrar o time no Gauchão e depois no segundo semestre ganhamos tudo. Era um time muito bom, muito experiente, com o qual pude aprender muito nos 2 anos em que fiquei no Esporte Clube Novo Hamburgo.

 

Reprodução: José Tramontin/Operário-PR.