O Flamengo enfrentou nesta quarta-feira (28), o River Plate da Argentina na estreia da Libertadores, após o empate e fim do jogo, o técnico Paulo César Carpegiani concedeu sua entrevista, o técnico disse ter feito substituições por opções fisicas e lamentou o empate e o jogo sem a presença do público.
“Nas três substituições que eu fiz, uma foi técnica, que foi o Rodinei, quis coloca-lo para fazer o corredor, iniciou bem, teve dificuldades na marcação mas foi bem, e as outras foram fisicas, o Jonas pediu pra sair, sentiu câimbras, fizemos a segunda substituição, e a terceira, o Everton Cardoso também pediu pra sair, e quando entra jogador frio, no final do jogo, é dificil entrar no ritmo, não que isso tenha sido crucial, mas são coisas importantes em uma competição mais importante ainda, tivemos difuldades contra uma equipe bem constituida, não é uma equipe qualquer, um resultado que tem sabor muito amargo, sabor de derrota. Fizemos o segundo gol, demos uma pausa no jogo e ai pagamos o seu preço, temos que buscar fora agora e não existe outro resultado que não seja á vitória contra o Emelec”.
Restante da coletiva do técnico Paulo Cesar Carpegiani:
-Sobre o esquema e as substituições, você vinha fazendo substituições repetidas e porque não tentar uma delas hoje?
“Se vocês prestassem atenção, os dois jogadores pediram pra sair, eu já antecipadamente disse, os jogadores não aguentavam mais, foi o caso do Jonas, com câimbras, e o Cardoso no final do jogo, você fica sem condições de fazer o que deveria fazer, pensei no Vinicius mas estava preocupado com aquela pausa que demos após o nosso segundo gol e mais em função do próprio adversário que tem uma ótima equipe e partiu com tudo pra cima, enfim, hoje ficamos sem opções devido o pedido de substituição dos jogadores”.
– Sobre o Flamengo jogar sem torcida, o time só terá um jogo com torcida, contra o Emelec lá no fim, o que isso pode atrapalhar?
“Bom, eu já frizei, vamos tratar de reunir forças, temos três jogos em casa, um já foi feito, apenas um com a nossa torcida, eu não vejo diferença de jogar dentro ou fora de casa, é o que o Diego sempre me diz e eu cobro eles, com a mesma intensidade, pois um time que se preza com o gabarito de um Flamengo, jogar dentro ou fora de casa não fará diferença, é o que eu penso, passo e cobro deles, nós Flamengo temos feito muito isso, joga aqui, joga ali, claro que agora entramos em uma competição mais dificil, importante, o que necessita essa equipe é jogar, e jogar pra realmente não cometer esses erros incovenientes que fizemos no final, chegar nessa parte fisica, necessitando fazer substituições, ai te causa problema, jogamos apenas 5 ou 6 vezes juntos só, desde o inicio da temporada, a equipe precisa é jogar, vamos para o próximo jogo da Libertadores, vamos desligar a chave agora, próximo sábado temos um jogo importante, e quando enfrentarmos o Emelec teremos a obrigação de ganhar, independente de quem quer que seja á obrigação é nossa de ganhar”.
– Sobre as substituições, porque o Arão que fazia seu primeiro jogo na temporada e parecia meio fora de ritmo e não o Vinicius?
“Gostaria de pedir desculpas, parece que eu não falei português, eu não tinha preferência pelo Rômulo ou pelo Arão, eu fui obrigado a fazer as substituições, eu tenho um volante, que graças a Deus eu trouxe, que é o Rômulo, então quando o Jonas estava com câimbras eu tinha que modificar alguém, eu tinha no banco zagueiros, eu tinha o Arão que faz essa função mas eu não vou coloca-lo nunca na primeira função porquê eu não gosto, e eu tinha o Rômulo, é a opção que nós temos no elenco do Flamengo, então foi uma obrigação minha fazer, saiu um volante e entrou outro volante, eu não tinha preferência pelo Arão, como saiu jogador de meio que me pediu pra sair que foi o Everton Cardoso, eu tenho zagueiros, tenho o Vinicius e poderia por o Vinicius no meio no final do jogo, mas o mais lógico mesmo seria a entrada do Arão, mesmo sem ritmo, demos o azar de empatarmos, a felicidade deles em um lance, em erros ali que ocorreu, e que acabou com o cara chutando uma bola no desespero de longe, e acabou fazendo o gol, fiz as substituições que eu tinha pra fazer de opção, o que eu não posso é inventar e por zagueiro ou mais um atacante quando a equipe estava sentindo o final, fiz o lógico”.