Flamengo condena briga de torcidas e nega omissão no caso
O Flamengo se manifestou através de nota oficial, sobre essa confusão. O clube negou ter se omitido, pois realizou ações de planejamento para que o duelo ocorresse de modo seguro, além de ter responsabilizado torcedores palmeirenses pelo conflito.
“Como mandante, o Flamengo tomou todas as precauções previstas no regulamento do Campeonato Brasileiro e na Lei 10.671 (Estatuto do Torcedor), cabendo ao clube a contratação de seguranças privados, sendo os órgãos públicos responsáveis por estimar e direcionar o efetivo de policiais militares, policiais civis e bombeiros para a partida”, afirmou o Flamengo, para depois detalhar a força de segurança disponibilizada para o confronto.
“Para a segurança das quase 55 mil pessoas que foram ao estádio, o Flamengo disponibilizou 390 seguranças privados, sendo 108 destinados aos locais ocupados por torcedores organizados dos clubes. Este número é compatível com outros jogos de grande apelo”, acrescentou o clube carioca.
O Flamengo revelou, de acordo com a versão apresentada, que torcidas organizadas do Palmeiras declararam que não poderiam se responsabilizar por membros que viessem de São Paulo para o duelo. “Houve uma reunião entre órgãos de segurança e representantes de torcidas organizadas dos dois clubes. Na ocasião, o representante do Palmeiras argumentou que não poderia se responsabilizar por possíveis atitudes de integrantes vindos de São Paulo”, diz o clube.
A direção do Fla lembra que a briga foi iniciada após uma ação de integrantes de uma torcida organizada do Palmeiras, que deixaram o seu setor no Mané Garrincha e rumaram para o local onde se concentravam os flamenguistas.
“É importante esclarecer que ‘torcedores’ da Mancha Verde percorreram os corredores internos do estádio derrubando grades, agredindo policiais e seguranças privados com extintores de incêndio, cadeiras e mesas, com o objetivo de se confrontarem com torcedores do Flamengo”, afirmou.
