Juan fala sobre a final da Copa do Brasil

O zagueiro Juan deu entrevista nesta manhã de terça-feira (5) no centro de treinamento, Ninho do Urubu e falou sobre a decisão da Copa do Brasil contra o Cruzeiro, sobre a adaptação do treinador Reinaldo Rueda, sobre trabalhar com estrangeiros, sobre a garotada vinda da base e também analisou a decisão não ter o gol qualificado fora de casa. Questionado de como o time irá jogar no primeiro jogo da decisão, na quinta-feira (7), Juan disse:

Independentemente de campeonato e adversário, o Flamengo sempre foi um time voltado a jogar para frente e acho que não será diferente dessa vez.

Juan falou sobre o equilíbrio que será a final:

-Os números mostram o equilíbrio, que não é a toa que os dois times chegaram à final de uma competição tão importante. O Cruzeiro é um time que joga junto há um bom tempo com o Mano no comando da equipe, um treinador experiente e vencedor. Tem jogadores que há muito tempo estão brilhando no futebol brasileiro. Acho que serão dois jogos muito equilibrados, decididos nos detalhes.

Juan também falou sobre o momento importante que é chegar numa final e poder jogar um jogo dessa importância:

É o jogo que todo mundo espera. Trabalhamos muito para chegarmos à final de um campeonato importante como a Copa do Brasil. Um campeonato onde todos os grandes clubes do Brasil participaram, mas só dois têm o privilégio de fazer a final. Estou muito feliz por estar entre esses clubes e agora é trabalhar para conseguir o título.

Sobre o trabalho e a adaptação do treinador Reinaldo Rueda, Juan disse o seguinte:

Se adaptar a um campeonato e a um país melhor organizado é mais fácil. No Brasil, nossa cultura é muito veloz, tudo muito rápido, e foi assim que aconteceu. Ele chegou em uma semifinal, com o primeiro jogo na casa do adversário. Nesses últimos dez dias deu para trabalharmos mais e para que ele nos passasse mais de sua filosofia. Aos poucos vamos pegando. Tínhamos uma identidade e agora começamos a associar tudo aquilo que ele pede para que o time possa ficar ainda mais competitivo.

Confira outros trechos da entrevista de Juan:

Trabalhar com os companheiros estrangeiros do time:

Para mim, particularmente, é normal. Sempre fui acostumado a ter treinadores estrangeiros pelo fato de ter jogado muito tempo fora. Parece uma novidade, mas a cada dia que passa mais treinadores e jogadores estrangeiros estão trabalhando no Brasil. Mesmo sendo um time brasileiro, temos muitos jogadores sul-americanos. É uma boa oportunidade não só para mim, mas para todos os meus companheiros adquirirmos mais informações daquilo que se joga a nível sul-americano em outros países e crescermos como jogadores.

Garotada da base: