Rodrigo Caetano explica demissão de Zé Ricardo mas não anuncia novo treinador
O diretor executivo de futebol do Flamengo, Rodrigo Caetano falou no fim desta tarde de segunda-feira (7), no Ninho do Urubu, sobre a demissão de Zé Ricardo e sobre a vinda de um novo treinador para comandar a equipe.
Rodrigo pediu um pouco de paciência a torcida, pois essa escolha tem que ser bem feita, para que não aconteça de ter que trocar o comando do time novamente.
O diretor explicou o porque da demissão do treinador Zé Ricardo:
-Até o dia de ontem, a gente esperava que o desempenho trouxesse os resultados. Dos últimos nove pontos, nós somamos apenas um no campeonato brasileiro, nos afastou demais dos líderes, não só do Corinthians mas do Grêmio também e acho que todo o ambiente desfavorável a essa continuidade, pesou também.
Rodrigo Caetano disse que sempre confiou no trabalho do treinador, tanto que afirmou que se fosse pra fazer alguma troca, teria feito na eliminação do time na Libertadores da América mas que não foi feito justamente por confiar no desempenho que a equipe mostrava, até que neste domingo, onde o desempenho e resultado não foi o esperado.
O diretor Executivo falou em dar tranquilidade pros jogadores mas não tirou deles as suas responsabilidades:
-Tivemos a necessidade realmente de fazer uma mudança que nos traga novamente desempenho e resultado daqui pra adiante, porque nós temos além do campeonato brasileiro, jogos importante e já na quarta-feira precisamos confirmar a classificação para as oitavas da Sul Americana e na outra semana uma semifinal de Copa do Brasil.
Talvez tudo isso, carregado nesses jogos decisivos, de repente, não teríamos a tranquilidade suficiente para os atletas, o que não os exime em hipótese nenhuma das responsabilidades que eles tem, porque infelizmente, no futebol brasileiro é assim, troca-se o técnico e com isso, tira-se muitas vezes das costas dos atletas a responsabilidade que eles carregam , que eles tem que ter sim, que eles são cobrados por isso aqui e que deveria ter sim, uma mudança de cultura no futebol brasileiro, mas não é um tipo de cultura, de cobrança com agressão, de ir no aeroporto fazer ameaças e sim de cobrar nos jogos, exigindo desempenho e resultado.