105 anos de uma sociedade com muitas conquistas

O Palmeiras no dia 26 de agosto de 1914 foi fundado por italianos que não sabiam da importância que o clube teria após um século e cinco anos

Se formos contar a história na totalidade da Sociedade Esportiva Palmeiras, obviamente faríamos um livro e ainda faltaria muitas partes importantes. Todavia iremos resumir da melhor maneira possível e proclamarmos a grandeza deste clube (que ainda está na Libertadores e Brasileiro) como aborda o ex-jogador Zé Roberto.

Iniciando pelas vinte e duas conquistas do Campeonato Paulista, sendo três delas de forma invicta: 1926, o último jogo contra o Sílex e o placar 7 a 1, 1932, com 11 jogos e 11 vitórias (22 pontos, naquela época o triunfo valia a pontuação de dois) e 1972, depois de 34 partidas (primeiro, segundo turno e final) foram 23 vitórias e 11 empates.

A nível regional podemos destacar o quinteto da Taça Rio-São Paulo (1933, 1951, 1965, 1993 e 2000), na virada do século também falaremos da Copa dos Campeões (conquistada sobre o Sport com gols de Asprilla e Alberto). A Copa do Brasil tem um lugar interessante na história, o tri em 1998, 2012 (de forma invicta e com um time limitado) e 2015.

Contudo, o deca campeonato nacional é o orgulho maior de uma nação alviverde e apaixonada. O início em 1960 foi de forma invicta, com um acachapante 8 a 2 sobre o Fortaleza na final, em 1967 as conquistas foram das antigas Taça Brasil e Torneio Roberto Gomes Pedrosa (uma dupla que mostrava a superioridade palestrina naquele ano).

O ano de 1969 o tetra veio, mas o show da academia em 1972 e 1973 é algo que será lembrado na memória dos que eram nascidos na época e dos arquivos que ainda passam atualmente. Vinte anos após, o hepta e o octa em conjunto com a Parmalat e um elenco de encher os olhos. Finalizando 2016 e 2018 são as conquistas mais recentes de um clube vitorioso.

Chegando a parte continental da matéria, os títulos da Copa Mercosul (1998) e da Copa Libertadores (1999 e a obsessão de hoje) foram importantes, pois a final contra o Cruzeiro (decidida em três jogos, a última com gol de Arce) e contra o Deportivo Cali (as penalidades que pareciam perdidas, até o chute para fora de Zapata) demonstram a capacidade de reação da equipe.

No final, o Mundial de 1951 (para que os outros não vale de muita coisa, porém para nós é a confirmação da arrancada histórica), na semifinal o clube enfrentou o Vasco da Gama (um dos principais adversários nesta década), ao passar a final duelou contra a Juventus (1 a 0 e 2 a 2, com a presença de cem mil torcedores).

Foto de capa: SE Palmeiras.