Torcida palestrina em Montevidéu promoveu um dos maiores espetáculos da Terra. Foto: Cesar Greco/Palmeiras
27 de novembro. Semelhante ao 12 de junho. A data de hoje marca um ano do tricampeonato da Libertadores, em Montevidéu.
Segue sendo uma memória fortíssima na minha mente. “Cadê você” para apoiar seu time em uma decisão? O que a torcida do Palmeiras fez nas arquibancadas do Estádio Centenário foi um dos maiores espetáculos da Terra.
Palmeiras e Flamengo. Os dois últimos campeões. Eles em maioria absoluta. Eles comemorando antes da hora. Eu estava lá.
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Horas antes da final, eu e meu grupo fomos almoçar no Mercado Municipal da capital uruguaia. Só tinha flamenguista. Eles me encheram o saco, com o perdão do linguajar. Já falavam como vencedores.
Um deles, quem devia estar por volta de seus 45 anos e tinha cabelo curto, se aproximou de mim, encostou no meu ombro com intimidade que ele não tinha, e falou:
“Você não sabe o quanto é bom se Flamengo”. O sotaque carioca bem acentudado, reforçando a identidade rubro-negra. “Ainda dá tempo de ser”, ele insistiu.
Com uma garçonete do estabelecimento, eu brinquei: “Eles são muito chatos, né? Mas você vai ver…”.
O episódio me mudou. Eu estava com medo de perdermos, mas depois do tormento eu pensei “Não, agora nós vamos ganhar. Não há outra possibilidade”. Sem perder o respeito pelo adversário ou cair na soberba, como eles fizeram.
E vencemos.
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