Diário de um palmeirense no Uruguai: a fronteira no Chuí
“A taça Libertadores é obssessão.” Talvez eu nunca tenha levado tão a sério essa frase quanto nesta viagem.
Desde a classificação em cima do Atlético-Mineiro, no dia 28/9, iniciei junto com meu pai todo o processo para poder assistir à final do torneio continental. Porém, a falta de estrutura do Uruguai sempre foi o principal empecílho. Compreensível, levando em conta que o país vizinho (176.215 km²) tem uma extensão territorial pouco menor que o estado do Paraná (199.315 km²).
Primeiro problema: o transporte. A malha aérea está bem longe de dar conta desse evento: as passagens, quando olhamos cerca de dois meses antes da partida, giravam em torno de R$ 5 mil. Inacessível.
A solução foi ir a Porto Alegre, no dia 25, e contratar um motorista gaúcho, Carlos Paraguassú, para fazermos os longos 800 km até o Uruguai, já que carros alugados não são permitidos na fronteira. Este, justamente o ponto mais crítico da road trippin´ with my four favorite allies.
Fila no Chuí
Saímos às 8h, de Canoas, na Grande Porto Alegre, onde era o nosso hotel. Após duas paradas, uma para o almoço, alcançamos na fronteira Brasil-Uruguai no Chuí às 15h.