Cassiano Dias Moreira, nasceu dia 16 de junho de 1989 em Porto Alegre, RS. O jogador passou por diversos clubes no Brasil, dentre eles São José-RS, Internacional-RS, Criciúma-SC, Santa Cruz-PE, Fortaleza-CE, Goiás-GO, Brasil de Pelotas-RS e por último, o Paysandu-PA. Atualmente o jogador está no Heilongjiang Lava Spring, da China.
1- Saiu do Paysandu entre os três artilheiros do Brasil, se sentiu orgulhoso da marca fazendo ótima temporada com a camisa Bicolor?
R- Sim! Fiquei muito feliz por isso, estava vivendo uma fase muito boa e ficou marcado na minha vida, com certeza.
2- Depois de perder o atacante Bergson que foi o artilheiro do Paysandu ano passado, a torcida queria um que chegasse para repor a ausência, Cassiano chegou meio desconfiado e mostrou para o que veio. Cassiano chegou motivado para vestir a camisa Bicolor?
R- Cheguei muito motivado no Paysandu, comissão técnica e diretoria se dedicaram muito para minha contratação e me deram toda confiança para poder exercer um bom trabalho, fora a estrutura do clube que ajuda muito.
3- Você vinha sendo artilheiro do Paysandu na temporada, essa seria a melhor temporada da sua carreira?
R- Com certeza, foi minha melhor temporada. As coisas foram acontecendo da melhor maneira possível, vou levar o Paysandu no meu coração, por tudo que ele me proporcionou.
4- Cassiano em campo mostra força de vontade, raça, vai nas divididas, tá em cima do adversário, etc. Esse sempre foi teu estilo de jogo?
R- Sim, até porque antes eu jogava pelos lados do campo, então tinha que tá sempre marcando, e como centroavante, acabava poupando um pouco por não ter que voltar pra marcar muito, aí conseguia marca melhor os zagueiros, e tinha mais força pra atacar.
5- Jogou contra o Paysandu e você viu a força da torcida do Papão. Como foi jogar a favor e ter um massa sempre apoiando?
R- Foi muito legal. Na primeira semana de treinos na pré-temporada, tivemos um treino aberto e eles lotaram a Curuzu, ali eu já vi que era uma torcida especial e diferenciada. Fico muito feliz por eles terem me acolhido da melhor maneira.
6- A torcida o chamava de “CASSIGOL” pelos gols marcados. Cassiano entrou para a história no clube?
R- Tomara que sim! O que marca o jogador no clube é títulos, e graças a Deus consegui ser campeão da Copa Verde, maior artilheiro da competição, acredito que fiquei marcado por isso também.
7- Mesmo de longe, Cassiano vem acompanhando e torcendo para o Paysandu. O amor da torcida pelo clube e o carinho por ti enquanto vestiu a camisa do clube, te fez ficar mais próximo?
R- Com certeza! Tenho muito respeito pelo torcedor, mas principalmente pelos meus ex-companheiros. Fiz amizades lá dentro do Paysandu que vou levar pro resto da vida. Diretoria toda, staff, tenho um carinho muito especial por todos! Então vou estar sempre na torcida por eles.
8- O torcedor ficou meio chateado com o que houve na transferência para o exterior por mesmo ainda estando em Belém, alegava lesão e após fazer exames médicos no novo clube, ter sido aprovado. Logo gerou desconfiança. Você próprio se pronunciou após deixar o clube que realmente havia. Conte para a Fiel um pouco.
R- Realmente fiquei muito chateado quanto a isso, porque sempre me dediquei ao máximo pelo clube, tanto que estava jogando com lesão, desde o segundo jogo do Campeonato Brasileiro. Púbis é uma lesão complicada, me medicava, tomava injeção e ia jogar, depois passava 2 dias com dor no DM, e é uma lesão que ainda me incomoda um pouco até hoje. Eu já estava fazendo um tratamento extra de choque para melhorar, só que a cada tratamento eu precisava de 2 ou 3 dias pra recuperar, precisava de 4 sessões, acabei fazendo 3, e logo em seguida fizemos um outro procedimento de infiltração, por conta da medicação ser muito forte e ter corticoide, eu não poderia atuar por 21 dias, que é o tempo que a medicação fica no corpo. Então por conta de tudo isso eu não vinha jogando. Eu voltaria a treinar normalmente na semana em que fui negociado, todos do clube sabiam da minha lesão, pois fizemos exames, e está no clube! Eu estava muito feliz no Paysandu e não deixaria eles na mão por conta de negociação, até porque eu estava focado no clube, haviam especulações, mas eu estava com a cabeça totalmente no clube e em fazer uma grande Série B e buscar o acesso. A negociação foi de uma semana, eu já estava parado a mais tempo, então não tinha como eu mentir uma lesão para não jogar.