Entrevista com o atacante Jheimy, ex-Atlético Mineiro, Oeste, Sampaio Corrêa.
1- Jheimy da Silva Carvalho nasceu no dia 6 de agosto de 1988, na cidade de Jacundá no Pará. Iniciou sua carreira no União Itaberaí, e atualmente defende as cores do Paysandu. Conte sobre seu início e as dificuldades enfrentadas neste período
R: “Sobre as dificuldades, aquela dificuldade de sempre ainda mais de alguém que vem do Maranhão, mais complicado, mas o Maranhão sempre teve muitos jogadores de qualidade. Fui para Goiânia cedo, treinei na Aparecidense na base, depois me tornei profissional no Crete Minasul, no interior do estado de Goiás, fui me superando voltei para o River do Piauí, no Imperatriz, do São José fui para o Moto Clube onde fui negociado com o Atlético Mineiro. Fico bastante feliz de estar dando seguimento a minha carreira, a gente sabe que não é fácil, então graças a Deus eu consegui passar por grandes clubes brasileiros e mais feliz ainda de estar no Paysandu, time do meu estado”.
2- Com apenas 21 anos , após boas atuações no Moto Clube e Juventude do Maranhão, foi contratado pelo Atlético Mineiro em 2010. Por lá não teve muitas oportunidades, integrando até a equipe Sub-23. Você esperava mais oportunidades na equipe mineira? Quais são as principais diferença para um grande clube no cenário brasileiro?
R: “Sobre o Atlético Mineiro, quando cheguei foi com o Vanderlei Luxemburgo, mas infelizmente peguei uma época em que o Atlético fez um time para brigar para ser campeão e infelizmente brigamos para não cair, foi muita pressão, a torcida do Galo é uma torcida muito apaixonada, que cobra muito. Na época eu entendi também o Vanderlei me colocar no Sub-20, o time tinha vários jogadores experientes, principalmente no ataque, Obina, Tardelli, Daniel Carvalho, Diego Souza. Depois saiu o Luxemburgo e entrou o Dorival Júnior. A gente fica triste assim por que não tive muitas oportunidades, talvez poderia ter tido mais oportunidades e pelo menos dizer que eu tive alguma chance, mas só tenho a agradecer não tenho nada a reclamar, foi uma experiência boa que faz parte do futebol, uma experiência muito grande onde eu aprendi muito. Sair de um clube pequeno e ir para um grande é totalmente diferente é outro mundo”.
3- Em 2011 foi emprestado ao Boa Esporte. Onde marcou 12 gols em 22 jogos. Você considera esse ano como um dos mais importantes em sua carreira ? E ainda na mesma temporada, foi transferido para o Sport. Qual a experiência em ter jogado a Série A pela equipe pernambucana?