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O site MF entrevista o zagueiro Cleber Reis, da Ponte Preta

Cleber Janderson Pereira Reis nasceu no dia 5 de dezembro de 1990 na cidade de São Francisco do Conde-BA. Tens sua base no Legião-DF e atuou por Santos, Corinthians e Hamburgo. Atualmente está na Ponte Preta. Conhecido e reconhecido pela eficiência no cabeceio e posicionamento

 

1- Tens sua base no Legião (DF) e no Paulista de Jundiaí. Como foi sair cedo da Bahia para tentar a sorte no futebol candango? Quais os primeiros ensinamentos da época de base que utiliza até hoje? Teve passagens no profissional do Itumbiara-GO e Grêmio Catanduvense, como era a questão estrutura e pagamento salarial nessas equipes?

R: Sair de casa é sempre muito difícil, mas me adaptei rápido à rotina de treinamentos, alojamentos e jogos. Claro que não é fácil ficar longe da sua família, especialmente quando se é tão novo, mas foi um aprendizado muito útil para minha carreira e me tornou um homem melhor e mais agradecido. 

R: A base te ensina fundamentos do futebol de passe, posicionamento, condicionamento, mas também te ensina a como ser um atleta e te prepara para a vida. Então, procuro lembrar dos ensinamentos dentro do campo, mas principalmente das dificuldades que passei para chegar ao profissional. Os jovens precisam levar as categorias de base bem a sério porque mesmo se não virarem jogadores já estarão mais estruturados para a vida. Foram passagens breves e só tenho a agradecer aos times que me deram oportunidades. Não tenho nada a reclamar, nem mesmo de salário. 

 

2- Vestiu as camisas de Ponte Preta, Corinthians e Hamburgo. Como viu a vida ascender de uma forma meteórica (de 2012 a 2014)? Qual era a sensação de atuar em casa próximo a torcida do Corinthians? Teve certa sequência no Hamburgo, mas a equipe mostrava sinais de falência administrativa, isso já era um prenúncio do rebaixamento à segunda divisão? Como é retornar a Ponte Preta depois de alguns anos? Quais são as perspectivas para 2020?

R: Tive uma ascensão muito rápida no futebol e vesti a camisa de ótimos clubes ao longo de minha carreira. Trabalhei muito duro para isso e hoje me sinto realizado como profissional. O Hamburgo foi uma escola espetacular para mim. Pude enfrentar times grandes da Europa e isso contribuiu muito para minha carreira. Era um clube muito estruturado e que oferecia boas condições de trabalho. Quando estive lá, foquei apenas no futebol e confesso que não tinha informações da parte administrativa. Sinto que o time tenha caído para a segunda divisão.

R: Considero a Ponte Preta como minha segunda casa. Foi onde me projetei para o mercado nacional e consequentemente, internacional. Esse ano vamos brigar por tudo, para sermos campeões do Campeonato Paulista e subir de divisão no Campeonato Brasileiro. Estou muito empolgado e motivado. 

 

Foto: Coritiba FC.
 

3- Chegou ao Santos e depois ao Coritiba. Apesar da inconstância defensiva no alvinegro paulista, por quais motivos não conseguiu se firmar na equipe? Conte-nos um pouco da sua experiência pelo Coxa e Paraná?

R: Ainda tenho contrato com o Santos e respeito muito a instituição. Acredito que já provei que posso jogar em alto nível por qualquer equipe do Brasil, mas cada time tem suas preferências. Tanto no Coritiba quanto no Paraná tive boas sequencias de jogos, inclusive marcando gols. Acredito que foram boas passagens, já que pude contribuir como titular e jogar em um dos campeonatos nacionais mais difíceis do mundo.

 

4- Esteve no Oeste. Como é para você ser atrelado a um zagueiro artilheiro? Defina também um pouco sobre a rivalidade entre os times paranaenses e paulistas? Qual o resumo seu sobre o ano de 2019?

R: Gosto muito de chegar à frente, especialmente em bolas paradas. Tenho boa impulsão e me posiciono muito bem na área. Isso é uma característica que agrega ao meu jogo. Com relação a rivalidades, acho que cada estado tem a sua e não há como medir a paixão do torcedor. O brasileiro é fanático por seu time e cobra muito os jogadores, independente do Estado. Em 2019 consegui cumprir o objetivo que foi traçado, de jogar como titular e contribuir para que o Oeste permanecesse na Série B do Brasileiro. Para 2020, quero mais. 

 

Foto: Santos FC.
 

5- Uma mensagem para os colunistas e leitores do site mercadodofutebol.com?

R: Agradeço a oportunidade dessa entrevista e quero mandar um salve a todos os leitores do Mercado Futebol. Valeu!