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Marítimo ‘ataca Porto’ e Sérgio Conceição

Através do Twitter, o Marítimo criticou o FC Porto e também o seu técnico Sérgio Conceição. Isto porque os Dragões criticaram o gramado do estádio do clube madeirense. Um dia após a partida entre os dois clubes, o estádio foi interditado.

“Ao ‘Twitter’ do Porto recomenda-se ser mais verdadeiro e mais bem informado. O Twitter do Marítimo vem rebater (e não deixar passar) as insinuações falsas e caluniosas”, pode ler-se na conta, que acrescenta: “Ouvir Sérgio Conceição encarnando o papel de homem chefe de família, no programa da Fátima Campos Ferreira, é de louvar e emociona profundamente (levando a verter lágrimas). Ao invés, enquanto desportista é outra faceta, outra educação com origem na “selva”…”, começaram por dizer

Kléber e Pepe

“Casado há 50 anos com a mesma mulher, com dois filhos e netos, tem uma história louvável e de dedicação, que em muito contribuiu para o Marítimo ser, atualmente, um ‘clube respeitável’. Apresenta, ao longo dos anos, obra nas mais diversas vertentes, como, por exemplo, no âmbito educativo com a criação de escolas para jovens e adultos. Não precisou, por isso, de fazer ‘roubos de esticão’, como foram os casos de Kléber e Pepe. Nunca teve necessidade de solicitar e assinar papéis para se ‘livrar’ de problemas em gabinetes jurídicos de luxo. E, também nunca precisou de ‘férias’ em Espanha para evitar entregas de telemóvel. Ao invés, para que se perceba a diferença de abordagem, limitou-se a questionar a legalidade e o abuso da retenção do equipamento, que, curiosamente, foi imediatamente devolvido”.

O gramado

Sobre a polémica da relva dos Barreiros, ficou este registo: “Curioso verificar que, três horas antes do jogo se iniciar, houve uma reunião de vistoria ao estádio, procedimento que se repetiu uma hora antes do apito inicial, numa reunião técnica que contou com a presença de 8 entidades, e ninguém se pronunciou nem foi identificada qualquer anomalia. Durante a manhã, infelizmente, ‘infiltrados’ que deviam limitar-se a prestar as funções atribuídas, passaram (‘maldosamente’) vídeos e imagens de um estádio que, naturalmente, ainda estava a ser preparado para o jogo. Embora reconheçamos que não está no seu melhor, era perfeitamente percetível que o campo não estava marcado. As reclamações começaram após não ter sido marcado um penalti ao ‘fiteiro’”, pode ler-se.

O Marítimo Comunicação prossegue o seu raciocínio: “Também foi extraordinário ver a delegada ‘Relvas’ receber a comitiva do adversário, com um ar tão simpático e curioso para com o ‘Twitter’ do FCP, indicando o caminho errado, de mãozinha nas costas, relembrado outros tempos bem ‘Salgados’, não seguindo o circuito aprovado (de forma (i)legal?) no plano de segurança estabelecido para o jogo utilizado, que, aliás, foi seguido pela demais comitiva. É tempo de questionar se seriam efeitos dos microclimas, ou haveria mais algum outro impedimento? A verdade é que, como se pode comprovar, nem todas as ‘relvas’ são más, pois há ‘relvas’ carinhosas… O Twitter CSM não recebe (e não quer) tantos carinhos, nem acompanhamentos personalizados em túneis, de modo a evitar ‘más interpretações’ …”

O clube criticou ainda o gramado do campo Jorge Sampaio, em Gaia, onde atuou o time Sub-19 do FC Porto:

Futebol Feminino

A maldade e o desconhecimento são de tal forma atrozes que o ‘cartilheiro’ portista do painel referiu que, no dia anterior, a equipa de futebol feminino tinha estado em competição no estádio, jogo que teria contribuído para o degradar do estado do terreno. Só para clarificar alguns incompreendidos: a época no futebol feminino ainda não começou, o que devia encher de vergonha pela insinuação maldosa”.

Conclui o Marítimo que o clube “cumpriu todas as diretrizes da Liga para a recuperação do relvado” e acentua: “É tempo de avaliação de responsabilidades, de quem deu as diretrizes e não se limitar a atribuir responsabilidades aos canhões de rega. Deveriam ter também em atenção aos ‘canhões’ da má informação”.

E em jeito de conclusão: “O ‘Twitter Porto’ deve estudar bem primeiro a lição, de modo a evitar insinuações e não ‘atirar pedras e esconder a mão’, pois há sempre telhados de vidro…”, concluiu o Marítimo.

Foto: Imago Images