Uma das maiores rivalidades do mundo, Boca Jrs e River Plate tem juntos 9 títulos da competição, sendo seis conquistas do Boca e três do River, porém, na Argentina, quem tem mais títulos da Libertadores, é o Independiente, que levantou a taça sete vezes, sendo o recordista de títulos da competição
A final da Libertadores promete parar a Argentina. Os dois jogos que aconteceriam em duas quartas feiras, foram transferidas para os sábados, dias 10 e 24 de novembro em virtude da reunião do G-20, que irá receber chefes de estado e líderes mundiais em Buenos Aires. Até o presidente argentino, Maurício Macri se pronunciou através de suas redes sociais sobre o Superclássico e chegou a pedir que a partida que terá torcida única, tivessem as duas torcidas, porém, os clubes em comum acordo, decidiram manter o jogo com torcida única
“O que nós argentinos vamos viver nestas semanas é uma final histórica. E também uma oportunidade de demonstrar maturidade e que estamos mudando, que se pode jogar em paz. Eu pedi ao Ministério de Segurança que trabalhe com a cidade para que o público visitante possa ir”
Será a última final de Libertadores com jogos de ida e volta. Em 2019, caso a Conmebol não volte atrás, a grande final será em Santiago, no Chile.
O governo argentino designou um efetivo de cerca de 1.500 policiais para o jogo. Mesmo com torcida única (que acontece desde 2013), a segurança em torno da partida é levada muito a sério. Na quinta-feira passada, muitos torcedores do Boca foram para a porta da Bombonera protestar por não terem conseguido a oportunidade de comprar o ingresso pela internet.
A polícia precisou ser chamada para conter os ânimos, uma vez que muitos acusavam o presidente Daniel Angelici de privilegiar apenas uma parte da torcida. No estádio do Boca, cabem 29 mil pessoas nos setores populares, mas o dirigente afirmou em entrevista que mais de 90 mil estavam habilitados para comprar as entradas. Com isso, 2/3 dos torcedores que estão habilitados a comprar ingresso, ficarão de fora. O bloqueio e revistas serão ainda mais rigorosos, para não permitir que entrem com ingressos falsos e nem que invadam o estádio.
Boca e River fizeram finais apenas duas vezes na história. A primeira foi em 1976, pelo Torneio Nacional. Na ocasião, o Boca venceu por 1 a 0, no estádio do Racing, com gol de falta de Rubén Suñé. Por causa desse título, o Boca se classificou para jogar e ganhar a primeira de suas seis Libertadores, em 1977.
A segunda decisão aconteceu pela Supercopa Argentina, em 14 de março deste ano, entre o campeão argentino, que foi o Boca e o campeão da Copa Argentina, que foi o River, de 2017. O River Plate venceu por 2 a 0, em Mendoza, com gols de Gonzalo “Pity” Martínez e Ignacio Scocco.
O Boca Juniors e River Plate são donos das maiores torcidas da Argentina. O Boca lidera com 16,4 milhões de torcedores e o River tem 12,6 milhões
Boca e River já se enfrentaram 371 vezes e o Boca Juniors tem 134 vitórias, contra 122 do River Plate, além de 115 empates. Pela Libertadores, o Boca Juniors também leva vantagem. Foram 10 vitórias contra sete derrotas e sete empates.
O maior artilheiro do superclássico pelo lado do Boca, foi o brasileiro Paulo Valentim, que marcou 10 gols. Pelo lado do River, Ángel Labruna marcou 16 gols
No ano de 1978, Boca Juniors e River se enfrentaram num mata-mata de Libertadores pela primeira vez. A partida aconteceu na fase de semifinal e o Boca levou a melhor empatando o jogo de ida no Monumental por 1 a 1 e vencendo por 1 a 0, no jogo de volta.
Além de disputas na Libertadores e Sul-Americana, Boca Juniors e River já se enfrentaram também pela extinta Supercopa da Libertadores, em 1994. O Jogo foi válido pelas quartas de final e o equilíbrio foi a marca deste confronto. O jogo de ida disputado no Monumental de Nuñez terminou empatado em 0 a 0. No jogo da volta, um novo empate, desta vez em 1 a 1, na Bobonera, com gols de Carranza para o Boca e do uruguaio Francescoli, para o River. Com o resultado, a partida foi para os pênaltis e o Boca saiu vitorioso, derrotando o rival por 5 a 4.
Em 2000, Boca e River voltaram a se encontrar num mata-mata, nas quartas de final, No primeiro jogo, o River venceu no Monumental de Nunez por 2 a 1, porém, no jogo de volta, na Bombonera, o Boca venceu por 3 a 0, e eliminou os milionários. Naquele ano, o Boca foi campeão em cima do Palmeiras
Em 2004, os rivais se encontraram novamente, agora pela semifinal. No jogo de ida, na Bombonera, os xeneizes venceram por 1 a 0. No jogo no Monumental, vitória do River por 2 a 1. Nessa partida, Carlitos Tevez provocou os torcedores do River. O jogador, que estará no banco de reservas nesse primeiro jogo da final, imitou uma galinha ao comemorar o seu gol, e depois foi expulso da partida. O resultado levou a decisão para os pênaltis. O Boca converteu todas as cobranças e Maxi Lopez, hoje no Vasco, desperdiçou sua penalidade e o Boca saiu classificado para a final, onde perdeu para o Once Caldas, da Colômbia.
Em 2014, Marcelo Gallardo assumiu como treinador e o River voltou a viver bons momentos, conquistando o seu primeiro título internacional após 17 anos na fila. O feito foi ainda mais marcante depois da vitória que eliminou o rival Boca Juniors na semifinal por 1 a 0, no Monumental de Nunez. No jogo de ida, na La Bombonera, o confronto havia terminado empatado em 0 a 0.
Em 2015, o Boca colaborou para o seu rival conseguir chegar à final daquele ano e conquistar o seu terceiro título da Taça mais cobiçada do continente. Desta vez o confronto era válido pelas oitavas de final da Libertadores. O jogo de ida no Monumental terminou com vitória do River Plate por 1 a 0, e na volta, as duas equipes empatavam em 0 a 0, quando na volta para o segundo tempo, um torcedor do Boca jogou spray de pimenta no túnel de acesso dos jogadores do River, que alegaram não ter condições de continuar a partida devido ao efeito do gás.
Depois de mais de uma hora de paralisação. O árbitro encerrou a partida e dias depois, a Conmebol eliminou o Boca Juniors e declarou o River Plate vencedor da partida pelo placar de 3 a 0.
Boca Juniors conquistou a Libertadores seis vezes: 1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007
River Plate conquistou a libertadores três vezes: 1986, 1996 e 2015
O Boca Juniors caiu no grupo 8 com Palmeiras, Junior Barranquilla e Alianza Lima. Os xeneizes se classificaram em segundo com 9 pontos, tendo 2 vitórias, 3 empates e uma derrota. A derrota foi em casa por 2 a 0 para Palmeiras, que se classificou em primeiro com 16 pontos.
Nas oitavas, o Boca eliminou o Libertad (PAR), com duas vitórias; 2 a 0 na Bombonera e 4 a 2, no Defensores Del Chaco. Nas quartas de final, o adversário foi o cruzeiro, que havia passado pelo Flamengo. Em casa, num jogo polêmico, onde o zagueiro Dedé foi expulso após o juiz consultar o VAR e enxergar uma agressão que não houve do zagueiro brasileiro no goleiro Andrada, que teve uma fratura no maxilar e teve que deixar a partida.
No jogo da volta no Mineirão, empate em 1 a 1 e classificação garantida para as semifinais, onde enfrentou o Palmeiras e eliminou o time brasileiro após vencer em casa por 2 a 0 e empatar em 2 a 2 na Arena Palmeiras. O atacante Benedetto foi o grande destaque das duas partidas. Na Bombonera ele marcou 2 gols depois de sair do banco de reservas e na volta, empatou a partida em 2 a 2, depois de novamente sair do banco de reservas.
O River Plate dividiu o grupo 4 com Flamengo, Emelec e Santa Fé. O River se classificou em primeiro com 12 pontos, de forma invicta, conquistando 3 vitórias e 3 empates. O segundo colocado no grupo foi o Flamengo, que também de forma invicta, se classificou com 10 pontos, com 2 vitórias e 4 empates.
Nas oitavas de final, o River Plate enfrentou o Racing e empatou o primeiro jogo em 0 a 0 na casa do rival argentino e no Monumental, venceu por 3 a 0. Nas quartas de final, mais um adversário argentino. Desta vez foi o Indepediente. Na primeira partida, empate em 0 a 0 e na segunda partida, em casa, o River venceu por 3 a 1 e passou para as semifinais, onde enfrentou o Grêmio, atual campeão da Libertadores.
No primeiro jogo, em casa, sofreu a primeira derrota na competição ao ser derrotado pelo time brasileiro por 1 a 0. No jogo de volta, na Arena do Grêmio, o River Plate bateu o time gaúcho por 2 a 1 e garantiu a vaga na grande final da Libertadores. A classificação dos milionários ficou sob judice, pois o treinador Marcelo Gallardo, suspenso e que não deveria ter comunicação com a sua equipe, ignorou o regulamento da Conmebol e chegou a ir no vestiário dar instruções a sua equipe. O Grêmio protestou, porém a Conmebol apenas multou Gallardo e o proibiu de ir na final desse sábado na Bombonera.
Outra polêmica aconteceu com o River Plate nessa Libertadores. O meia Zuculini jogou sete jogos de forma irregular. Zuculini havia sido expulso em 2013, quando defendia o Racing, numa partida contra o Lanús, pela Sul-Americana. O jogador pegou 4 jogos mas em 2016 a punição caiu para dois jogos. Zuculini chegou ao River nesse ano e o clube consultou a Conmebol, que respondeu que não havia nenhuma pendência e que portanto, poderia ser utilizado. Como não houve protesto de nenhum clube, a Conmebol absolveu o time argentino, que não foi punido com perda de pontos e seguiu adiante na competição.
O Boca Juniors do técnico Guillermo Schelotto não poderá contar com o goleiro Andrada, que fraturou o maxilar no polêmico choque com o zagueiro Dedé, do Cruzeiro, nas semifinais. Rossi, que assumiu a vaga, deve permanecer no gol do Boca.
Benedetto, o principal responsável por colocar o Boca Juniors na final, pois marcou três gols contra o Palmeiras nas semifinais, deve seguir no banco de reservas. A dupla de ataque provavelmente será formada por Ábila e Pavón
Rossi, Jara, Magallán, Izquierdoz e Olaza; Barrios, Nahitan Nández, Pablo Pérez e Villa; Pavón e Ábila
O River Plate do técnico Marcelo Gallardo tem algumas dúvidas em relação à equipe que deve ir a campo. O atacante Ignacio Scocco sentiu dores na panturrilha e pode ficar fora até do banco de reservas, dando lugar ao jovem Julián Álvarez.
Outro jogador que está lesionado é o experiente Ponzio. A tendência é que ele seja substituído por Enzo Pérez no meio-campo. Pity Martínez também deve ganhar uma chance mais à frente, deixando Quintero como opção no banco.
Armani, Montiel, Maidana, Pinola e Casco; Ignácio Fernández, Enzo Pérez, Palacio e Pity Martínez; Santos Borré e Lucas Pratto
Assistente 1: Christian Schiemann (CHI)
Assistente 2: Cláudio Rios (CHI)
Quarto Árbitro: Diego Haro (PER)
VAR: Júlio Bascunan (CHI)
Auxiliar do VAR 1: Piero Maza (CHI)
Auxiliar do VAR 2: Carlos Astroza (CHI)
Observador VAR: Martin Vazquez (URU)
Assessor internacional: Ubaldo Aquino (PAR)
Horário: 18h (horário de Brasília)
Transmissão: SporTV e Fox Sports transmitem a partida ao vivo.
Cria do Santos e do Atlético MG, o jovem Alex Fernandes completou 100 jogos na carreira atuando no futebol internacional.…
Apresentado no Santos como Executivo de Futebol, Alexandre Mattos destacou a importância de trabalhar as categorias de base, que é…
Já trabalhando no Santos há três semanas, Alexandre Mattos foi oficialmente apresentado pelo presidente Marcelo Teixeira nesta quarta-feira, na Vila…