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Fair-play financeiro da UEFA dificulta planos do PSG na janela

Conhecido pela agressividade no mercado dos últimos anos, o PSG assusta diversos torcedores pela sua postura cautelosa na atual janela de transferências. Até o momento, foram apenas três contratações (Hugo Ekitike, Vitinha e Nordi Mukiele), além da compra em defintiva de Nuno Mendes, o que levanta dúvidas aos fãs.

Isso acontece por causa da volta do fair-play financeiro da UEFA após dois anos de alívio, devido a pandemia da Covid-19. A partir da atual janela, a entidade iniciou um novo ciclo de três anos de auditorias nas contas de todos os clubes europeus e que terão 60 milhões de euros como limite de perdas no período.

Isso explica as poucas movimentações dos parisienses na janela e apenas contratações pontuais para o elenco. O PSG gastou grande parte dos 80 milhões de euros que tinha em caixa para trazer reforços, valor que também deve pagar os salários astronômicos de Mbappé, Messi e Neymar, segundo o jornal L’Équipe.

Ao todo, o clube desembolsou cerca de 35 milhões de euros na aquisição de Nuno Mendes, a primeira prestação dos 41 milhões de euros paga ao Porto por Vitinha e a taxa de transferência pela chegada de Mukiele, repartida em quatro anos.

Por isso, a direção da equipe da capital francesa, liderada por Luis Campos, segue em dificuldade para concluir as operações de Skriniar, da Inter de Milão, e Renato Sanches, do Lille.