Superliga garante renda milionária ao Real Madrid

O anúncio oficial da criação de uma Superliga Europeia estremeceu o mundo do futebol. Assim, doze times fundadores já são de conhecimento público. Seis deles pertencentes à Premier League: Manchester United, Arsenal, Chelsea, Tottenham, Manchester City e Liverpool. Ou seja, todo o Big-Six. As restantes equipes envolvidas são Real Madrid, Barcelona, ​​Atlético de Madrid, Inter de Milão, Milão e Juventus. 

A reação da UEFA e das principais associações e ligas foi imediata. Dessa forma, as equipes envolvidas são ameaçadas de não poderem participar da Champions League, das competições nacionais e também não podem ser convocados por suas seleções. Sendo assim, a publicação do The Times, de poucos meses atrás,dá as verdadeiras chaves do projeto. Assim, é capaz de entendermos o porquê do presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, estar muito interessado.

Empréstimo bancário do Real Madrid seria pago com valor da Superliga

Foto: Getty Images

Nesse sentido, inicialmente, os clubes fundadores irão receber 3,5 bilhões de euros para seus planos de investimento em infraestrutura e para compensar o impacto da pandemia. No entanto, o valor será dividido entre os 15 clubes. Sendo assim, cada um ganharia 350 milhões euros pela participação no torneio.

Além disso, garantiriam mais 233 milhões de euros para ajudar na questão infraestrutura e amenizar o efeito da pandemia nas finanças. Assim, o rendimento imediato do clube merengue é de 583 milhões de euros. A quantia é equivalente a reforma do Santiago Bernabéu. Para isso, o Real fez um pedido de empréstimo de 570 milhões de euros. 

São as mesmas receitas iniciais que o Atlético e o Barcelona garantiriam. Dessa forma, o clube da capital madrilenha poderia ajustar suas finanças e sanar de uma vez a dívida quanto a reforma do seu estádio. O documento divulgado há meses atrás pelo The Times revelou que a entidade JP Morgan Chase está disposta a dar mais esses valores para promover o projeto da Super League. Eles seriam responsáveis por desembolsar os 233 milhões de euros para cada um dos 15 clubes fixos na competição.