Com golaço de Eduardo Ramos, “Dorimê” ressurge das cinzas e Remo empata no clássico

Pela primeira vez o torcedor azulino conseguiu sair satisfeito do Estádio Mangueirão em 2020, não pelo resultado em si, já que o Re-Pa terminou empatado, mas sim por ter visto um futebol melhor apresentado pelo time, principalmente no 1° tempo.

O Clássico Rei da Amazônia ficou até ameaçado de não acontecer, nas primeiras horas da tarde de domingo, quando cedeu um reboco da estrutura da arquibancada do Mangueirão, no lado B do estádio, o que ocasionou a preocupação da segurança dos torcedores para a realização do espetáculo, o corpo de bombeiros fez de imediato uma vistoria de avaliação no setor e a partida foi adiada em 1 hora, para às 17h.

E assim que foi liberada a realização do Re-Pa e consequentemente a entrada dos torcedores nas arquibancadas, a bola finalmente pode rolar depois de tanta espera, e o Remo sufocou o rival nos primeiros minutos, fazendo marcação pressão com linha alta no campo de ataque, mas quem abriu o placar foi o Paysandu, em sua primeira chegada aos 18 minutos, Nicolas recebeu na área, e mesmo com pouco espaço, chutou por fora da marcação, fora do alcance do goleiro Vinícius, para o fundo do barbante, a partir desse lance, o jogo ficou um pouco mais equilibrado, até aos 34 minutos, falta pro Remo na intermediária, Eduardo Ramos mandou a bomba no ângulo esquerdo do goleiro Gabriel Leite, sem chances nenhuma de defesa, um golaço que valeu o ingresso!