“Foi mal, foi mal, o meu ídolo é Catatau”

Quem gosta de futebol tem sempre aquele jogador ou técnico pra chamar de ídolo. No entanto, a torcida do Santa Cruz, em seu rol de adoração, tem um massagista! Querido, simpático e carismático, Fernando José Mendes, ou apenas Catatau, funcionário do clube coralino, é a cara do Santa Cruz no sentido mais positivo que possa significar.

O enfermeiro de formação faz a sua jornada de trabalho nos hospitais do solo recifense e exerce a função de massagista no Tricolor do Arruda há mais de duas décadas. Catatau mais que ninguém, conhece esse clube de “cabo a rabo”, deixando seu orgulho estampar, involuntariamente, em trabalhar pela equipe do Santa.

Falando em orgulho, é bonito de ver a festa que a torcida tricolor faz na arquibancada, quando o mito Catatau faz aquela famosa “corridinha” pra chamar o substituto da partida. O grito é um só: “AAAAH, É CATATAU!”

Dizem por aí que Catatau, na euforia de sempre, saiu foi derrubando repórter, jogador e até policial que não tiveram reflexo suficiente pra dar a passagem pro ídolo coral fazer seu trabalho de sempre (risos).

O mito contou uma vez também, em entrevista para o da site da Red Bull, que foi responsável até por uma vitória da equipe tricolor. O mesmo diz que em certo jogo, o técnico mandou chamar o “Morais”, e não é que tinham dois? Danny (ídolo demais) e Bruno (grande General). O comandante coral queria na verdade o zagueiro, Catatau dá aquela famosa tapa nas costas de Bruno, que entra na partida e faz o gol da vitória do Mais Querido.

Importante lembrar que até na arte essa figura não é esquecida. A dupla de bregafunk Shevchenko e Elloco (tricolores inclusive) lançou em 2019 a música “Passinho do Catatau” para homenagear o massagista da equipe coral. Respeito e carinho não faltam – retribuição que podemos dar por todo trabalho feito com tanto empenho e gosto.

Inclusive, neste 13 de agosto comemoramos mais um ano de vida dessa figura folclórica do futebol brasileiro. Deixamos aqui nossa singela homenagem e gratidão pela bravura trabalhando na linha frente nesta pandemia e por toda sua trajetória no Tricolor do Arruda. Vida longa, mito!