A Baleia e o Delfín – Parte 2
Odir Cunha, do Centro de Memória
No jogo de ida, há seis meses, na noite de 10 de março, com a Vila Belmiro fechada para o público, o Santos, vice-campeão brasileiro de 2019, dominou o Delfín, campeão equatoriano do ano passado, mas só venceu por 1 a 0.
O gol saiu aos 29 minutos do primeiro tempo, quando Carlos Sánchez cobrou uma falta pela meia esquerda e serviu na medida para a cabeçada de Lucas Veríssimo, que no alto de seus 1,91m subiu mais até do que o goleiro Baroja e jogou a bola para o fundo das redes.
Era a segunda partida do Santos na Libertadores deste ano e a segunda vitória. Na estreia tinha derrotado o Defensa y Justicia, na Argentina, por 2 a 1, de virada. Até agora, após três jogos para cada equipe, o Santos lidera o Grupo G com sete pontos, enquanto o Delfín é o quarto e último colocado, com apenas um ponto, de um empate com o Olimpia.
O curioso desse encontro é que tanto o Santos como o Delfín, situados em cidades praianas, têm como símbolos grandes mamíferos aquáticos. O símbolo do Alvinegro Praiano é a Baleia, enquanto Delfín é chamado por seus torcedores de “O Cetáceo”.
Porém, enquanto o Santos já venceu três vezes a competição, e ainda foi finalista em 2003, o jovem Delfín Sporting Club, fundado em 1989, está apenas começando sua caminhada na Libertadores. Esta é sua terceira participação. Nas duas anteriores foi eliminado nas fases iniciais.
