Bustos analisa atuação ofensiva e reclama pênalti; "A partida começaria 1 a 0 para gente"

Depois de uma ‘pré-temporada’ de treinos, entre a eliminação precoce do Campeonato Paulista e a estreia na Copa Sul-Americana, o Santos voltou a campo nesta terça-feira e em solo argentino, foi derrotado pelo Banfield por 1 a 0. O próximo jogo do Santos agora, é a estreia no Campeonato Brasileiro no dia 9, contra o Fluminense no Rio de Janeiro às 16h30. Pela Sul-Americana, o Santos volta a jogar no dia 13 de abril na Vila Belmiro, onde receberá o Universidad Católica, do Equador às 19h15.

Para o técnico Fabián bustos, a derrota para o Banfield, não foi uma atuação ruim do seu elenco, mesmo levando pouco perigo ao gol adversário. “Não estávamos tão bem, mas foi um primeiro tempo parelho, e eles fizeram um lindo gol, muito difícil de fazer. Tiveram mais posse de bola, porém lutamos bem.”

Bustos falou também sobre o setor ofensivo e as oportunidades criadas de gol. “Tivemos sempre três na frente. Estamos em crescimento, com muitos jogadores que chegaram agora. Para mim, a chance clara é o pênalti na cabeçada do Goulart, é a oportunidade mais clara da partida. No segundo tempo tivemos outras, mas foi uma partida parelha, de muita intensidade. Meus jogadores fizeram as coisa bem.”

O técnico santista também reclamou a não marcação de um pênalti em uma cabeçada de Ricardo Goulart. “Houve um pênalti claríssimo para gente na cabeçada do Goulart. Necessitamos urgente da tecnologia, pois se definem situações como essa. Fomos intensos, verticais e não houve chances claras aos rivais. Em linhas gerais, fizemos uma partida parelha e a derrota me parece injusta.”

A reclamação de Fabián Bustos pela não marcação do pênalti, principalmente por ausência do VAR, é porque o recurso só será utilizado a partir das oitavas de final, inclusive na Libertadores. O técnico santista foi incisivo na ausência do recurso tecnológico durante a entrevista. “Na fase pré da Libertadores, o VAR é importantíssimo, pois se define um monte de dinheiro, algo importante para qualquer clube. A partida começaria 1 a 0 para gente e isso cria situações e muda muito. A Conmebol ou não sei quem, poderia colocar o VAR, pois ele é muito importante.”