Chegada de Cuca faz Gabigol voltar a ser a referência do ataque Santista

A chegada do treinador Cuca ao Santos fez com que o time reencontrasse o caminho com as vitórias e principalmente a confiança. A maior prova disso, é a volta por cima do principal atacante santista, Gabigol. Desde a chegada do novo treinador, durante uma das muitas conversas do atacante com seu novo comandante, um pedido foi feito pelo atacante; voltar a jogar de centroavante. A pedida foi acatada e os resultados foram positivos. Já são cinco boas atuações nas últimas cinco partidas, com três gols marcados, fazendo com que a torcida parasse de pegar no pé do atacante e voltar a aplaudi-lo.

No jogo de ontem contra o Bahia, Gabigol anotou um dos gols da vitória santista por 2×0, mostrando seu valor e sua importância no elenco. De alvo de críticas à referência do time, ontem inclusive foi o capitão do Peixe e na hora da sua substituição, o atacante saiu aplaudido de campo, ao invés de vaiado, como vinha acontecendo há bastante tempo.

Em entrevista após o jogo, cuca comentou sobre a retomada do bom futebol de Gabigol. “- Quando cheguei no Santos, falei que era fácil tirar o Gabriel do time, mas o trabalho não é esse, é recuperação. Passa por atitudes, atitude diferenciada em espaço de campo menor, com desgaste menor. Ele às vezes sai demais e faz falta no meio. Ele está respaldado, é um líder, foi nosso capitão merecidamente. Está com alto astral, momento muito bom, e que fique assim, pelo menos até o fim do ano, melhorando ainda mais”.

A mudança do comando do time fez muito bem ao atacante de 21 anos, prata da casa santista. Quando Jair Ventura comandou o Santos, Gabigol, não tinha uma função definida e sofria para segurar a bola no ataque. A chegada de Cuca, fez com que ele mudasse seu posicionamento, tendo a liberdade de circular na intermediária, se posicionar melhor para receber jogadas e se infiltrar  na defesa adversária, como fez no gol contra o Bahia, quando no início do lance de Derlis, o atacante estava impedido, se posicionou e arrancou no momento certo, após belo passe do atacante paraguaio.

Ainda sobre Gabigol, Cuca falou sobre o comportamento do atacante. “Às vezes temos a impressão pelo topete, brinco, roupa… Também sou assim. Mas tete a tete, sinto pessoa fácil, humilde, carente de companhia dos companheiros e da gente. Todos gostam. É um prazer trabalhar com ele. Fiz o que deveria fazer, cobrei, expliquei que ele tinha que se posicionar melhor, falei da real posição. Disse que queria ser centroavante e trabalhamos para isso, só não dava para ficar de costas. Respondeu bem, ficou no banco, de para ter ideia da melhora sem ele ou se não fazia falta. Sai o peso dele. A gente não faz por querer, mas coisas se mostram. Voltou a ser titular, rendem bem e hoje foi nosso capitão.

Filipe Dias

Editor-chefe do MF. Paulista de São Paulo, Mineiro de Guaxupé, fundador da GuaxuPeixe, Torcida do Santos em Guaxupé e Setorista do Santos FC.

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