Há 11 dias como presidente do Santos, Orlando Rollo segue seu trabalho tentando resolver, e está resolvendo, inúmeros problemas administrativos e financeiros no Santos. O presidente agora aposta no diálogo, para poder solucionar os processos em que o Santos é acionado na justiça. Ao todo são 116 ações, e a atual diretoria descobriu vários casos, onde quem acionou, sequer teve alguma satisfação. O objetivo é fazer contato com todos, negociar e resolver, dentro das realidades do clube.
Segundo o presidente Orlando Rollo, o diálogo será fundamental. “É conversa. Vamos tentar negociar. Começamos a negociar. Não adianta se isolar em um casulo como em outras gestões e empurrar processos com a barriga até a próxima gestão. Estamos aqui para resolver. Nosso Comitê de Gestão deliberou em reunião que nosso departamento jurídico tem autonomia para entrar em acordo em todos os processos pendentes. Faremos uma limpa judicial. Faremos acordos, como tentamos com a Doyen. É diálogo”.
O maior de todos os casos, certamente é com a Doyen Sports, que recentemente conseguiu na justiça a penhora de quase R$ 85 milhões nesta semana. O Tribunal enumerou recebíveis de negociações, mecanismos de solidariedade, além de transmissão da Rede Globo. O presidente afastado José Carlos Peres não efetuou o pagamento de 5 milhões de euros, aproximadamente R$ 33 milhões no câmbio atual, que está em atraso desde setembro de 2019. Com a Doyen, o Santos teve parceria nos anos de 2013 e 2014, onde se acumulou débitos e foi acordado pelo ex-presidente Modesto Roma Jr, o valor de três parcelas de 5 milhões de euros. A multa pelo não pagamento é 10 milhões de euros, aproximadamente R$ 66 milhões, que foi apontada como desproporcional pela gestão de José Carlos Peres, e agora, Orlando Rollo trabalha para resolver a situação.
“O valor é alto, fora da realidade no momento. Vamos manter o diálogo para resolver”. No caso, também aparece o empresário Luiz Taveira, que na gestão Modesto Roma, foi o responsável pelo acordo, e atualmente é um dos interlocutores para se fazer um novo acerto com a Doyen. Por e-mail, o agente conversa com o intermediário da empresa, Augusto Ricardo Cabral Cajueiro, e as conversas evoluíram para um desfecho positivo. “Como te falei por chamada, te envio aqui algumas observações sobre o senhor José Carlos Peres. No final de setembro de 2019, Peres, com uma atitude errada, sabendo que estava errando e sendo covarde e irresponsável com a instituição, iniciou um enorme prejuízo aos cofres do clube. O dia 30 de setembro era o prazo final para pagar a última parcela de débito com a Doyen Sports. E não cumpriram. Após 14 dias, eu e Afonso (ligado à Doyen), tentamos contatá-lo e também demais membros do clube, sem sucesso. Ele nos procurou depois com um monte de desculpas mentirosas. Eu, Ricardo, com respeito a instituição e pena de funcionários humildes do clube, apaziguei a situação que estava descontrolada. E depois de termos arrumar com Pedro Felipe, membro do departamento jurídico, e Rubens, do departamento financeiro, Peres pôs tudo a perder e aí a ação cobrando tudo foi acionada… As bases que a Doyen quer estão na sua mão. Não tem pagamento neste ano. Só esperando o plano de proposta para pagar os valores passados para que eu possa finalizar e pedir a autorização para desbloquear a ação na Justiça”.
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