De 5ª força e “rebaixado” à final da Libertadores: A grandeza do Santos

No começo da temporada, Santos sofria com desmanche em sua equipe titular: Gustavo Henrique ia ao Flamengo, Jorge retornava ao Mônaco após empréstimo. Além de tudo, a saída de Jorge Sampaoli.

Com a chegada de Jesualdo, a expectativa do português era substituir a altura o ex-técnico argentino. Porém, com maus resultados e a lesão de Marinho, Santos foi perdendo confiança e sendo taxado pela mídia como 5ª força de SP. Atrás dos rivais São Paulo, Palmeiras e Corinthians, além do recém promovido Red Bull Bragantino.

Começando o Brasileirão, Cuca assume o comando do time após a demissão de Jesualdo. Da mesma forma, os resultados não vinham e a pressão da torcida e da mídia ficavam cada vez pior.

Marinho retorna para o time e as coisas começam a engrenar: uma ascensão enorme no Brasileirão e a segunda melhor campanha da fase de grupos da Libertadores.

Desde então, retomando sua confiança e mesmo com grande parte da mídia colocando o Santos para baixo, o Peixe fez o que melhor sabe: calar a mídia e engrandecer cada vez mais com as críticas.

O Santos atravessou uma chave dificílima na Libertadores com LDU, Grêmio e Boca Juniors. Mesmo com as pedreiras, o time perdeu apenas um jogo dos seis que o levaram à grande final da Libertadores.

Podendo vingar o vice da Copa do Brasil de 2015 para o Palmeiras, o Santos vai com tudo para o Maracanã para se tornar o maior campeão da Libertadores no Brasil. Se conquistar o título, consagra-se tetracampeão da copa continental.

Sendo campeão ou não, a temporada do Santos é, para muitos, a mais surpreendente da década ou até do século. Porém, para o torcedor santista, acostumado a sofrer e saber perder calado, é mais um capítulo que ficará marcado na história onde o Peixe fez seu papel: batalhou contra tudo e contra todos e teve sucesso.

Foto em destaque: Instagram / @santosfc