Mesmo não mostrando um bom futebol num todo, o Santos tinha o orgulho de dizer que a defesa era seu ‘ponto forte’ no time, antes da pandemia, destacando o trabalho defensivo do técnico Jesualdo Ferreira, que antes da paralisação havia sofrido 9 gols em 12 jogos, com média de 0,75 gols por partida, entre Campeonato Paulista e Copa Libertadores. Se compararmos com 2019, na mesma ocasião, sob o comando de Jorge Sampaoli, o time tinha sofrido 13 gols, com uma média de 1,08.
Veio a paralisação devido a pandemia do novo coronavírus e, no retorno, o ‘ponto forte’, passou a ser a maior preocupação dentro de campo nos jogos do Santos. Em três jogos (1×1 contra o Santo André, 2 x 3 contra o Novorizontino e 1 x 3 contra a Ponte Preta), o Peixe levou 7 gols, com média de 2,3 por jogo. A única mudança no setor foi a saída do goleiro Everson, para a entrada de Vladimir. Os demais são os mesmos, Pará, Lucas Veríssimo, Luan Peres e Felipe Jonatan. Caso queira promover alguma mudança o técnico santista tem à disposição no setor, o lateral direito Madson, os zagueiros Luiz Felipe, Alex Nascimento e Wagner Leonardo e, na lateral esquerda, por enquanto, apenas o improviso de Jean Mota ou de Copete que treina no Santos B.
Balançando no comando do Santos, o técnico Jesualdo Ferreira terá a semana toda de treinos para a sua estreia no Campeonato Brasileiro, no próximo domingo, às 16h00, contra o RB Bragantino, na Vila Belmiro, sem presença de público.
(Foto: Ivan Storti / Santos FC)
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