Início tenso de temporada no Santos

O Santos de Jesualdo não joga um futebol tão bonito quanto o do Santos de Sampaoli como a torcida estava acostumada. Mas apesar do futebol não agradar, o Peixe continua líder do seu grupo no Campeonato Paulista.

Com três vitórias, dois empates e duas derrotas pelo Paulistão o Santos tem clássico e estreia na Libertadores pela frente. Jesualdo sofre pressão pelas más atuações entretanto se a diretoria cogitar em demiti-lo deverá pagar os direitos trabalhistas pelo resto dos meses de 2020, porém o presidente José Carlos Peres prometeu mais tempo ao português e tudo depende do resultado no clássico contra o Palmeiras.

O problema é que a partida contra o Palmeiras é no sábado (29) e três dias depois o Santos estreia na Libertadores na terça-feira (03/03) contra o Defensa y Justicia e se necessário Jesualdo pode poupar jogadores importantes e decisivos.

Outra infelicidade é que no primeiro jogo em casa pela Libertadores, o segundo jogo pela fase de grupos, será com os portões fechados devido a punição imposta pela Conmebol em 2018.

O caso aconteceu nas oitavas de final de 2018 contra o Independiente, o Santos foi punido por escalar Sanchez irregularmente e no jogo de volta o time argentino entrou com a vantagem de três gols e o Peixe precisaria fazer quatro gols para se classificar. Na reta final da partida houve confusão entre os torcedores e a PM pela indignação da eliminação injusta como consequência a Conmebol puniu de forma que os dois próximos jogos do Peixe organizados pela entidade seriam de portões fechados.

O primeiro jogo de portões fechados aconteceu pelo jogo de volta na Copa Sul-Americana o que resultou na eliminação do Alvinegro na competição. Na terça-feira (10/03) o Santos estreia em casa pela Libertadores contra o Delfin mas com os portões fechados, cumprindo assim a punição estipulada pela Conmebol.