O novo presidente do Conselho Deliberativo do Santos, Celso Jatene, acredita que o projeto de um novo estádio para o Santos pode sair do papel e tornar-se realidade. As avaliações técnicas tiveram continuidade e foram aprovadas pelos conselheiros, durante reunião que aconteceu no dia 08 de outubro. Na ocasião, o proprietário da WTorre, Walter Torre, dirigia o projeto, mas no dia 11 de dezembro, acabou falecendo, por complicações da Covid-19.
Com a morte de Walter Torre, pairou no ar a dúvida se o projeto sairia ou não do papel. Para Jatene, o projeto deverá ter continuidade, e deve ficar a frente da condução dos processos. “O que eu ouço dizer, não tenho interlocução direta, e o próprio presidente Rueda me deu a entender isso hoje, é que o projeto vai prosseguir”. Para a continuidade, Jatene acredita em alguns ajustes nas tratativas entre a empresa e o Santos; “O Santos vai fazer uma negociação com a WTorre. Não é só chegar com o investimento e fazer arena. A gente pode fazer um bom negócio pra WTorre e para o Santos, não precisa fazer um bom negócio só para WTorre. Então, precisa ter uma negociação, que vai desde o valor do tickete, quantas vezes que o Santos pode jogar fora da Vila Belmiro… Tem várias negociações em relação a isso.”
Outro ponto a ser levado em consideração, é o período que o Santos terá que atuar em outros locais, devido às obras na Vila Belmiro. “Vou dar um exemplo para o torcedor entender. Enquanto estiver construindo a nova arena, o Santos vai jogar onde? Vai ter liberdade para escolher onde quer jogar, ou vai ter que jogar na arena da WTorre em São Paulo? Precisamos saber disso. Essa negociação toda será feita pelo Comitê de Gestão e o Conselho Deliberativo vai acompanhar de perto para que, se a gente puder, possa contribuir com alguma coisa ou minimamente o torcedor possa saber para acompanhar”.
Celso Jatene será o responsável pela condução dos processos dentro do Executivo, o Comitê Gestor, que tomará posse no dia 1º de Janeiro, ao lado de Rafael Leal, Secretário de Cultura da Prefeitura de Santos. A estreita relação com o governo municipal deverá ser um facilitador na questão dos processos públicos, para o andamento do projeto da nova Arena.
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