Santos: entre dívidas e turbulências
O Santos vive uma crise financeira acentuada pela paralisação do futebol devido a pandemia de COVID-19. O time paulista sofre uma turbulência política e econômica, apesar do empate diante do Santo André e a classificação para o mata-mata no Paulistão a situação fica mais tensa. Torcedores do Santos protestaram em frente a Vila Belmiro, no CT e na casa de José Carlos Peres pedindo a renúncia e uma melhora no cenário do clube. A esperança surge em possíveis vendas, pagamentos de indenizações e transferências.
Dívidas
Bloqueio na CBF: O Santos deve 27 milhões de reais (4,5 milhões de euros) com as multas e juros ao Hamburgo (ALE) referente aos direitos de compra do zagueiro Cléber Reis.
Caso Everson: Santos depositou os valores atrasados (cerca de 7,3 milhões de reais), porém o jogador não desistiu do processo e não apresentou proposta de outro clube com limite para aceitar. Contudo, o goleiro tem 15 dias para responder e a audiência foi marcada para 24 de agosto.
Caso Sasha: Justiça concedeu 5 dias para o Santos pagar o que deve ao atacante ou apresentar um acordo coletivo com todo o elenco com a redução salarial. Além do pedido de rescisão, o Internacional cobra dívida de 50% dos direitos econômicos e deverá arcar com o valor integralmente. Após fechar com Yuri Alberto, o clube colorado apenas notificou o Peixe para evitar processo.
Jesualdo: O Santos não paga direito de imagem do treinador há 4 meses (correspondem a 40% do salário integral). O português dribla a turbulência financeira sem questionar a diretoria santista.
Elenco: Salários e direito de imagens atrasados além da decisão de redução salarial unilateral por parte do Peixe irrita elenco. Para não haver atrito foi pedido ao presidente que não fosse ao CT. A falta de um acordo coletivo gerou processos pedindo rescisão de contratos e pode trazer mais desvantagens ao Peixe que já não pode contratar.