O Santos foi bloqueado pela CBF de contratar qualquer jogador, seja do Brasil ou do exterior, por uma dívida com o Hamburgo (ALE) pelo Cléber Reis. O zagueiro foi contratado em 2017, na gestão Modesto Roma, com status de titular para suprir a defesa santista por 2,5 milhões de euros. Entretanto sua lesão empilhou empréstimos e deixou uma dívida aos cofres da Vila Belmiro que trouxe punição ao Alvinegro que sofre dificuldade para resolver.
Hoje a dívida que precisa ser paga ao clube alemão soma 27 milhões de reais (4,5 milhões de euros) com as multas e juros. O Peixe também tem pagamentos a receber, mas resolveu outras pendências, como a de Luan Peres. Agora procura meios para efetuar esse pagamento antes que o déficit alastre. Contudo, o clube paulista busca rapidez para resolver essa questão, em dezembro encerra o mandato de José Carlos Peres. A discussão sobre a eleição cresce cada dia mais, principalmente sobre os candidatos que precisam de estratégias caso herdem essa dívida.
Recentemente o Alvinegro obteve uma vitória jurídica sobre o caso Bambu, deverá ganhar 7 milhões de reais do Athletico PR por indenizações, o caso ainda cabe recurso ao Furacão. Além de 1,6 milhões de reais pelo mecanismo de solidariedade, 5% do valor da transação para o clube formador. Assim como o caso de Emiliano Vecchio, o Santos deve receber 3,2 milhões de reais (600 mil dólares) pela venda do argentino ao Al-Ittihad .
A paralisação do futebol em meio a pandemia do novo coronavírus acentuou a dificuldade financeira do clube, que tentou driblar a crise com algumas estratégias: lançamento dos novos uniformes, vendas de ingresso online para reprise de jogos e fechou duas parcerias durante suspensão das partidas. Desse modo, o Santos busca enfrentar as adversidades para poder estar desbloqueado na retomada do futebol, usando o dinheiro que receber para converter no pagamento que deve realizar ao Hamburgo.
Créditos foto de capa: Gabriela Brino
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