Uma das jóias da base do São Paulo, o meio-campista Lima tem 19 anos e é natural de Chapecó. Seu primeiro clube foi o Avaí. Na sequencia teve uma linda passagem pelo time da sua cidade natal, a Chapecoense. Em 2018, se transferiu para o São Paulo
Confira o nosso bate-papo:
Você é de Chapecó, como foi a experiência de jogar pelo rival Avaí antes de atuar na Chapecoense?
R: O Avaí foi a minha primeira experiência fora de casa, fui para lá em 2012 onde integrei a equipe de futsal e comecei a transição para o futebol de campo. Foi uma experiência muito positiva, pois sai cedo de casa, aos 13 anos e comecei a viver o futebol 24 horas por dia. Foram três anos muito satisfatórios e pude obter bons resultados como artilheiro do campeonato estadual de futsal sub-13 e conquistar o campeonato catarinense de futebol sub-15 já no primeiro ano que estive lá. Em 2014 decidi voltar e como a Chapecoense sempre deixou as portas abertas para mim, passei a defender as cores da equipe da minha cidade.
No ano passado você era tido como esperança da Chapecoense logo após o trágico acidente aéreo, você se sentiu pressionado?
R: Não, nunca me senti pressionado, pelo contrário, eu queria muito confirmar as expectativas da diretoria e dos meus amigos que estavam no avião no dia da queda. O que eu senti foi uma grande tristeza pelo o que aconteceu. Mas pressionado nunca me senti.
Em 2017 a Chape negou algumas propostas de clubes brasileiros e até do exterior devido a sua identidade com o clube. O que fez você e o clube mudar de ideia e aceitar a proposta do São Paulo?
R: Sim, negamos algumas propostas, eu achava cedo para ir jogar fora do Brasil, e no Brasil eu não me via jogando em outro clube. Falando ainda em 2017, tanto a diretoria da Chapecoense, quanto eu, sempre estivemos muito alinhados no projeto da minha carreira no clube. Eu pedia para meu agente nem me apresentar propostas pois estava muito confiante no projeto do clube. Sobre mudar de ideia, tudo mudou depois da tragédia. Pelo o que chegou até mim, a diretoria da base do São Paulo foi muito cirúrgica e perspicaz na minha contratação. Este ano chegaram outras propostas também mas única que eu realmente quis foi a do SPFC, vestir a camisa do clube é uma honra e um prestígio muito grande. A base do São Paulo Futebol Clube é uma das melhores do mundo, nível máximo em formação, aqui os atletas evoluem a cada dia que passa. Foi uma felicidade enorme quando chegou a proposta.
A proposta do São Paulo foi no mesmo molde da proposta do Shaylon, empréstimo com opção de compra. Você acha que pode chegar ao time profissional, assim como ele chegou?
R: Venho trabalhando com muito foco para que lá na frente possa colher os frutos. Meu objetivo é chegar na equipe principal e estou trabalhando para isso. Ainda tenho esse ano e o próximo na categoria Sub-20, mas para permanecer no São Paulo, o clube tem que exercer uma opção de compra até o final deste ano, meu foco principal no momento é mostrar que vale a pena investir em mim.
Hoje você está em uma das melhores bases do Brasil, como está sendo jogar aqui? O que achou do CT de Cotia?
R: Eu corrigiria a pergunta, eu diria uma das melhores bases do mundo. O São Paulo tem uma das melhores estrutura do futebol mundial, acompanho a estrutura da base dos grandes clubes no mundo e a nossa estrutura em Cotia está de igual para igual e é por isso que a equipe tem apresentado bons números e conquistado muitos títulos. Estou muito feliz aqui, tudo o que o São Paulo proporciona aos atletas é fantástico, nos faz crescer tecnicamente, fisicamente e mentalmente.
O elenco principal do São Paulo está fazendo uma intertemporada no CT de Cotia, como está sendo essa experiência de estar próximo dos principais jogadores do clube?
R: A equipe principal tem uma metodologia muito boa para a integração com as equipes de base, esta inter-temporada que fizeram em Cotia aproxima ainda mais e contribui muito para a transição base/profissional. Mesmo quando treinam na Barra Funda, estão sempre fazendo a integração com nós aqui de Cotia e isso facilita muito na hora de chegar para a equipe principal.
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