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Problemas do São Paulo em competições eliminatórias já aconteciam antes do jejum de títulos

Problemas do São Paulo em competições eliminatórias já aconteciam desde antes do jejum de títulos.

O ano de 2005 foi mágico para o São Paulo. A temporada consagrou o Tricolor como campeão da América e do Mundo, mas de lá para cá a sorte nunca foi a mesma para o clube paulista.

Na sequência daquele trabalho de Paulo Autuori assumiu Muricy Ramalho, que chegou dando resultado sendo extremamente vencedor em pontos corridos, foi tricampeonato consecutivo do Brasileirão (algo inédito na história do futebol nacional).

Entretanto, a passagem vitoriosa de Muricy também foi marcada por um desempenho pífio em competições eliminatórias. A sequência de eliminações na Libertadores sendo todas elas para times brasileiros – Internacional, Grêmio, Fluminense e Cruzeiro – a última que resultou na demissão do treinador mostrava um São Paulo muito frágil em mata-matas.

A partir daí, o Tricolor conquistou apenas mais um título e curiosamente em uma competição eliminatória (a Copa Sul-Americana de 2012). O título que ficou manchado pela não volta ao segundo tempo dos argentinos do Tigres seria a última vez que o Tricolor conquistaria algo.

Daquele ponto em diante o São Paulo colecionou vexames e desempenhos muito frágeis nesse tipo de competição. As mais marcantes aconteceram para Penapolense, Defensa y Justiça, Talleres e Mirassol.

Os melhores desempenhos do São Paulo desde então foram uma semifinal de Copa do Brasil em 2015 e uma semifinal de Libertadores em 2016. Considerando apenas competições mais longas onde o Campeonato Paulista não se encaixa.

Somando todos os revés da década o São Paulo chega a marca 28 eliminações. Porém, como os fatos mostram, é importante lembrar que os maus resultados nesse modelo de competição já acontecem desde a metade final da década de 2000, logo após o Tricolor conquistar a Libertadores e o Mundial.

Foto: Photocamera