São Paulo

Seja bem-vindo Cuca!

Na tarde desta segunda-feira, Cuca foi apresentado como novo técnico do São Paulo! Contrato deve ser até dezembro de 2020.

Por causa de problemas de saúde o técnico não poderá assumir a equipe, terá que ficar pelo menos 2 meses em repouso, 15 de abril foi uma previsão para a estréia.

Cuca já deixou bem claro que vai fazer de tudo para antecipar, ele já se vê bem melhor e apto para trabalhar, só falta convencer o médico. Enquanto isso o coordenador técnico Vagner Mancini comanda a equipe no paulistão.

Vale lembrar que durante a apresentação do novo técnico, acontece um protesto da torcida. Leco, Raí, e alguns jogadores experientes são os principais alvos.

Confira agora alguns trechos da entrevista:

Como recuperar a autoestima da equipe?

Ontem, ela começou a ser recuperada quando o São Paulo empatou. Se vira o jogo 2 a 1, ela vira para o seu lado. Acabou tomando 2 a 1, pesa tudo de novo. É um processo natural. Não tem como pôr autoestima no jogador, ela vem com os resultados. O São Paulo tem obrigação de se classificar no Campeonato Paulista, pelo time. No bolo, você tem a chance. A gente sabe o que fazer, de acordo com o resultado que vier.

Sobre a dispensa de alguns jogadores

“Tem que sentir, às vezes o jogador sente que o espaço dele não está tão grande, que pode ser mais útil em outro time. O que posso prometer é ser honesto com cada um deles. Ninguém vai prejudicar nenhum jogador, pelo contrário.”

Qual a primeira medida a ser tomada?

Lá no Santos, fizemos um começo com alguma dificuldade, depois que entendemos demos uma arrancada fantástica. Faltou aquele sprint final, porque a gente não teve. Faltou um pouquinho para ir para a Libertadores. Não vejo que aqui seja mais difícil do que lá. Lá já estava fechada a janela de contratação. Ela sempre se recupera fazendo o feijão com arroz, trabalhando certo, com dedicação. Daqui a pouco, Deus abençoa, e as coisas começam a acontecer.

Contato com os jogadores

Não tive contato ainda. Para a torcida, eu entendo perfeitamente o que a torcida do São Paulo passa hoje. O São Paulo acostumado a não ficar um, dois anos sem ganhar, e agora está há um tempo sem ganhar. Em 2004, quando me trouxeram, a gente montou um elenco forte. Eu falaria para o torcedor ter confiança no meu trabalho, no do Raí, no Leco, no Mancini, que a gente vai ter uma sequência boa. Vamos tentar neste ano buscar um título. É difícil? É, mas a gente tem condição. O time do São Paulo é bom.

Sobre Alexandre Pato

O Pato, pelo que eu estava vendo as notícias, o Guanghzou está interessado nele. Seria uma luta desigual. Não adianta alimentarmos ilusão. Vamos primeiro recuperar a autoestima e o bom futebol que todos aqui têm

Luan e Liziero

São jovens jogadores, gosto muito dos dois. Você tem que ter o tempo de pôr em campo, tem que tê-los à disposição. Temos bons nomes, as coisas vão melhorar gradativamente. Tem que ter paciência.

É a realização de um sonho?

Estou realizando (um sonho), sim. Sinto que posso contribuir com o São Paulo. Eu me sinto em plenas condições. Sempre gostei de montar times, dentro dos orçamentos que me são passados. Aqui não se trata de montagem de time, mas de uma melhora que a gente vai ter. Tanto dentro de campo quanto fora. Hoje estou fora de campo, mas atento a tudo, ao mercado. Gosto de trabalhar com mercado emergente.

Saúde e trabalho com Mancini

Não tenho problema nenhum. Estou fazendo um tratamento para não ter problema futuro. Quero viver muito tempo, estar com minha neta, trabalhando. Precisei dar uma cuidada. Estou em fase final desse tratamento. Do jeito que estou me sentindo, acho que vai antes de dois meses. Não é que chegou Cuca, quem você vai indicar? A gente tem que sentir o jogador. Por mais que o Mancini me diga a ideia dele, o Raí me diga, eu tenho que sentir o jogador. A partir daí, sim, a gente fazer o que acha que tem que fazer. Agora, o campeonato vem em jogos de domingo a domingo. A gente vai trabalhar em conjunto com o Mancini a partir de agora. Para fazer os ajustes que têm que ser feito. Quer com os jogadores daqui ou, se possível, com jogadores que sejam trazidos também.

Leonardo Miranda

23 anos. Cursando jornalismo Cerveja, futebol e samba!

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