Nomes de duas funcionárias da CBF são acrescentados ao processo contra Caboclo

A denúncia de assédio sexual e moral contra o presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, que é apurada pela Comissão de Ética da entidade, ganhou um novo capítulo. Dessa forma, os nomes de duas outras funcionárias da confederação foram acrescentados ao processo, como possíveis vítimas.

Nesse sentido, a informação foi publicada primeiro pelo UOL e confirmada pelo ge. Então, ambas ainda não foram ouvidas, e esse adendo não significa que também vão denunciar o dirigente. Por outro lado, seus nomes foram incluídos na acusação feita pela primeira funcionária que procurou a Comissão de Ética da CBF.

Agora, o processo corre em sigilo. A defesa de Rogério Caboclo nega que ele tenha cometido assédio moral e assédio sexual. Dessa forma, a Comissão de Ética da CBF não apura acusações de crime, mas de violações ao Código de Ética da entidade. Sendo asim, no último domingo, o órgão determinou o afastamento de Rogério Caboclo por 30 dias.

Assim, o plano do presidente em mexer no futebol da Seleção Brasileira não chegou a ser executado. Os rumores se iniciaram antes da partida contra o Equador. Nesse período, a entidade será presidida pelo vice mais velho, Antonio Carlos Nunes. Em caso de destituição do presidente, uma nova eleição deve ser convocada – e só poderão concorrer os oito vices, inclusive Nunes.

Por fim, o poder de Caboclo começou a ruir quando chegou ao canal da Comissão de Ética da CBF na tarde de sexta-feira e na Diretoria de Governança e Conformidade a denúncia de uma funcionária da entidade. Os casos também afetaram a Seleção Brasileira de futebol, já que Caboclo cogitou a troca de Tite e Juninho Paulista para tentar amenizar as denúncias que vinha sofrendo.