Foi um Clássico dos Clássicos digno de final, nos dois jogos não faltaram emoção para rubro-negros e alvirrubros. O Leão da Ilha foi a campo com a vantagem e um pezinho no título, já o Náutico estava afim de reverter a situação e colocar água no chopp do Sport, que por sinal, estava sendo vendido a R$ 2 na ilha.
A partida começou quente, logo aos 5 minutos do primeiro tempo, Ronaldo e Wallace Pernambucano se desentenderam, mas não passou de uma discussãozinha. Contudo, aos 7 minutos, o jogo pegou fogo, Suellinton deu uma cabeçada em Hernane Brocador que não deixou por menos e revidou com um soco, virou confusão, foram mais de seis minutos de jogo parado e os dois foram expulsos. Com os nervos a flor da pele a partida reiniciou e aos 15 minutos Guilherme entrou na área ficou cara a cara com o goleiro Bruno e foi derrubado, o juiz marcou pênalti. O próprio Guilherme bateu e converteu, ampliando a vantagem leonina.
Aos 39 minutos, ainda na primeira etapa, o Náutico diminuiu a vantagem do rubro-negro: Diego Silva ganhou uma jogada de carrinho na entrada da grande área e chutou forte, a bola desviou no braço de Danilo Pires que mudou a trajetória e enganou o goleiro Mailson, foi o empate alvirrubro. Contudo, mesmo com o empate, o titulo seguia nas mãos do Sport.
Na etapa complementar, os poderes defensivos de ambos dos times tiveram mais força. O Náutico tentava ir para cima, mas o Sport estava se defendendo bem e tentando investidas em contra-ataques, sem sucesso. O Timbu precisava de mais um gol para levar a disputa para os pênaltis e assim o fez: Aos 36 minutos Jorge Jiménez recebeu um cruzamento de Hereda e entre dois marcadores, cabeceou e ampliou o placar. O Sport ainda tentou o empate que traria a taça de volta as suas mãos, mas não obteve sucesso. O Náutico também tentou ampliar e foi infeliz nas finalizações e a partida terminou empatada.
A definição do título foi para os pênaltis, mais emocionante impossível: Wallace Pernambucano abriu a disputa e converteu o seu para o Náutico. Elton também converteu para o Sport. Na segunda cobrança do Náutico, Rafael Oliveira viu Mailson crescer e pegar a sua cobrança. Norberto ampliou para o Sport. O alvirrubro Jorge Jiménez e o rubro-negro Rafael Thyere marcam os seus. Hereda também converteu para o Timbu. Ronaldo, do Sport, mandou aquele chute nojento de tão calmo e frio e converteu o seu, o goleiro do Náutico sequer se mexeu. E por fim, Mailson mostrou que a conversa com ‘Seu Magrão’ antes da disputa teve efeito e pegou mais um pênalti, dessa vez cobrado por Diego Silva. Sport campeão!
A conquista de mais um titulo pernambucano, não só aumentou o Tabu do Náutico que anda à 50 anos sem vencer o Sport na final, como também ampliou a marca de títulos do goleiro Magrão, que mesmo sem está em campo nesta final, foi peça decisiva na conquista. Magrão ampliou sua marca de títulos e ultrapassou o ídolo Leonardo, já são 10 títulos com o sport.
Inclusive, a honra de levantar a taça foi dada à Magrão, como forma respeitosa de agradecer a ele por ser tão ídolo.
Agora atualiza a música ai: “42 VEZES SOMOS CAMPEÕES, SPORT MEU AMOR … (continuem)”. E não esqueçam da nova: “Tome no timbu, tome, tome no timbu …”
O Leão da Ilha consolidou sua hegemonia e segue como o maior campeão de Pernambuco.
Foto: Aldo Carneiro – Pernambuco Press
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