Na noite de ontem (18), Milton Cruz convocou uma reunião com a diretoria rubro-negra, onde comunicou o seu desligamento do clube. O fato foi confirmado em nota no site oficial, postado ontem mesmo.
Na tarde de hoje(19) foi a vez da torcida e da imprensa ouvir o então ex-técnico leonino, em uma coletiva concedida no Centro de Treinamento Rubro-negro.
Sem espaços para perguntas e em um breve comunicado ao lado
do diretor do clube Nelo Campos, Milton Cruz se despediu da massa leonina e agradeceu ao seu xará, o presidente Milton Bivar, pela oportunidade. Contudo, lamentou o curto tempo que teve para desenvolver seu trabalho.
Para Milton Cruz, o seu trabalho foi interrompido pela metade, apesar de reconhecer que a pressão se tornou muito grande, depois das derrotas na Copa do Brasil e no clássico das multidões:
“Gostaria de agradecer o presidente pela oportunidade de treinar um clube como o Sport. Era num projeto que era para ser até o fim do ano, mas infelizmente foi interrompido na metade. Mas futebol é assim. Nós tivemos uma reunião com Nelo Campos e Márcio Vinícius (diretores de futebol). Eu notei que a pressão estava muito intensa para o presidente. Pressão da torcida, de ex dirigentes. Como o presidente é meu amigo eu conversei com ele e decidi seguir meu caminho. O presidente tem muita capacidade e agora pode seguir também com o trabalho”, disse.
Milton pontuou também, que o próximo técnico já encontrará um time estruturado, diferente do cenário que ele havia encontrado dois meses atras. Milton também afirmou que faltou paciência por parte da diretoria:
“Um time não se monta da noite para o dia, não tem dois meses que o elenco joga junto. Renovamos todo o plantel, ficaram três ou quatro jogadores. Times como o São Paulo e o Corinthians, que investiram muito mais que o Sport ainda não acertaram suas equipes. É difícil, mas futebol é assim é a cultura do futebol brasileiro. Saiu tranquilo de cabeça erguida, mas sinto que faltou um pouco de paciência da diretoria”, continuou,
“O próximo treinador vai pegar o time com meio caminho andado, tem jogador que nem estreou. O mais difícil é montar o time, mas futebol brasileiro é assim. Passei por isso no Figueirense e fui alertado que trabalhar aqui era difícil. Envolve muita gente” concluiu.
Foram apenas sete partidas a frente da equipe leonina, onde Milton teve quatro vitorias e três derrotas, duas delas foi o ápice do desligamento.
Apesar de afirmar que não haverá pressa para contratar o próximo treinador, o Sport já se lançou ao mercado e dentre alguns, o nome preferido da diretoria é o de Gilson Kleina, que terminou 2018 na Ponte Preta. A diretoria não confirmou as negociações, mas também não chegou a negar que houve contato com o Kleina. Contudo, as negociações serão tratadas com muita cautela, tendo em vista toda situação que o clube vivencia atualmente.
Foto: Paulo Paiva/DP Fotos.
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