Tigre de SC

Entrevista com o volante Jocinei, do Criciúma

Jocinei Schad nasceu no dia 4 de fevereiro de 1990 na cidade de Rodeio-SC. Foi revelado pelo Joinville e possuí passagens por Corinthians, CRB e Figueirense. Atualmente está no Criciúma. Atleta conhecido e reconhecido pelo bom toque de bola e poder de finalização.

 

1- Nasceu no dia 4 de fevereiro de 1990 na cidade de Rodeio-SC. Sendo revelado pelo Joinville Esporte Clube, quais foram os principais ensinamentos dessa época? Como é a estrutura da base em um time de fora dos grandes eixos?

Nessa época, o Joinville não tinha essa estrutura que tem hoje, ao longo dos anos melhorou muito lá em questão de estrutura, em termos de campeonatos. No meu tempo era só o Catarinense, e às vezes, subia pra jogar a Copa SC. Mas foi muito bom, aprendi muito, só tenho a agradecer ao Joinville por me colocar no mundo do futebol. Vejo que hoje não está muito longe de alguns times de Série A.

 

2- Atuou em algumas oportunidades em equipes do interior paulista (Rio Claro, XV de Piracicaba, Red Bull Brasil e Bragantino). Qual foi o melhor momento seu dentre estes clubes? Diga-nos sobre sua passagem pelo Rio Claro? O interior consegue competir com a capital e por qual motivo?

Meus melhores momentos foram em 3 clubes do interior, Rio Claro, Red Bull Brasil e Bragantino, pois no primeiro foi onde tive a felicidade de ir para o Corinthians, fiz um bom Paulista A2 e apareceu a oportunidade de vestir a camisa do Corinthians. Claro que dentro de campo tem sim como competir, mas em termos de estrutura não dá para comparar com os times da capital. Contudo, fui muito feliz por lá e agradeço muito a todos que faziam parte do nosso grupo.

 

3- Chegou em 2013 ao Corinthians. Como foi atuar em uma grande equipe do futebol nacional e por que não conseguiu sequência? Diga sobre a torcida e a estrutura do alvinegro paulista?

Tudo isso foi muito novo para mim, desde então só jogava em time de menor expressão, e logo você ir pra um time como o Corinthians, claro que você sente um pouco o peso, mas com o passar do tempo, envolve muita coisa, ansiedade de jogar em time grande, um sonho sendo realizado, enfim é muita coisa, no entanto joguei apenas 6 jogos, não tive uma sequência, mas sou muito grato por ter vestido essa camisa.

Foto: SC Corinthians Paulista.

 

4- Atuou na Portuguesa e no Figueirense. Qual a sensação de ter vestido a camisa da Lusa? Fale um pouco do atual momento do time? Para você, o Figueirense conseguir sair deste momento ruim e fugir do rebaixamento? Quais são as suas principais recordações da equipe?

Eu torço para a Portuguesa voltar a ser o que era antes. E o Figueirense, na minha opinião, acho que não deve cair, tem uma estrutura boa. As minhas recordações do Figueirense são os grandes amigos que fiz. O nosso grupo era bom de trabalho, infelizmente acabamos caindo, o futebol tem dessas coisas. Mas sou muito grato ao Figueirense também por tudo.

 

5- Chegou ao CRB neste ano e saiu logo após o início da Série B. Descreva a sua passagem pelo time e também quais os pontos positivos em se atuar no clube alagoano?

Nós fomos Campeões do Alagoano, tinha um projeto der ser Tri do Alagoano e graças a Deus, conquistamos isso. O que vejo de pontos positivos é que é um clube muito organizado, estrutura excelente, cidade maravilhosa, torcida fanática. Acabei saindo, pois recebi uma proposta do Criciúma, achei melhor estar perto de casa, só por isso, mas, com certeza voltaria jogar no CRB um dia.

Foto: Clube de Regatas Brasil.

 

6- Atualmente está no Criciúma, quais são as suas expectativas para o profissional e para a equipe nesta Série B. Como vai a transição da saída de Luis Carlos Winck para a entrada de Beto Campos?

Quando cheguei no Criciúma, na nossa primeira reunião do grupo, foi pra um só objetivo, buscar a série A do Brasileiro, e estamos na briga, essa é a nossa vontade, colocar o Criciúma de volta a série A, estamos trabalhando muito pra isso. A saída do Luiz Carlos Winck nos pegou de surpresa, mas são coisas do futebol.

 

7- Você fez excelentes trabalhos nos clubes brasileiros, porém nunca chegou a vestir a camisa de um clube estrangeiro, sentiu alguma falta de experimentar culturas e modos de jogar diferentes dos praticados do país?

Claro que meu sonho é um dia jogar fora do Brasil, acho que é um sonho de qualquer jogador, mas não adianta sair por sair, tem que estar preparado para isso, hoje acredito que estou, espero que esse dia chegue logo.

 

8- Uma mensagem para o site mercadodofutebol.com?

Um grande abraço para todos do site Mercado do Futebol e para todos torcedores e leitores. Obrigado por esse espaço! Continuem com o excelente trabalho que só fortalece o nosso futebol.

Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC.
Jean Lucas

Jornalista por formação, Geógrafo nas horas vagas, dono de um conhecimento vasto sobre o futebol, países e curiosidades que vocês somente verão em minhas matérias.

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