Fora da caixinha
tic-tac
tic-tac
tic-tac…
Pela coxinha (e não pelos coxinhas), pelo pastel de frango, pelo Brasil decime que se siente, e pela saudade…
tic-tac
tic-tac
tic-tac…
Pela coxinha (e não pelos coxinhas), pelo pastel de frango, pelo Brasil decime que se siente, e pela saudade…
Depois de quase 150 dias de molho, eis-me aqui. E só eu sei o quão difícil foi entrar no modo “chuteiras penduradas” nesses 5 meses, mas estou de volta a esse hobby maravilhoso. E do que vamos falar hoje? do #passado da bola.
Sinceramente, usando a minha massa cinzenta, mediante às situações que ocorrem em todo o país, cheguei a conclusão de que CULTURA, TRADIÇÃO e INTELIGÊNCIA não andam mais de mãos dadas. Não mais no Brasil. Aqui, ou você tem um lado declarado, ou você não é ninguém. E o pior: Não compactuar com o lado de uma maioria, te faz ganhar um rótulo gratuito de “ignorante”. E não estou falando de política. A gravidade de tudo está exatamente aí… Esse tipo de pensamento está em absolutamente todas as pautas da nossa sociedade e no futebol, pasmem, senhores! Também não é diferente.
Acredito que a desordem e o conflito intelectual dos torcedores deve-se ao fato de, apesar da corrupção instalada nas constituições ser secular, o futebol brasileiro até 10 anos atrás ainda encantava. Mas só agora, devido ao nível tático fraco, a pauta é a CBF, o Teixeira, O Del Nero e etc. Isso me entristece, pois nunca há evolução, principalmente de pensamento. É como se fosse algo absolutamente novo.
Lá fora, quando se descobre corrupção por parte de grandes dirigentes, o número de sócios do time chega a cair mais de 30%. Já aqui, mesmo com escândalos CBF/FIFA, o valor de um jogo da seleção é exorbitante, o número de gratuidades é cada vez maior e todo mundo diz “amém”. A mídia, especialmente a TV aberta, por alguma razão – vamos fingir que não sabemos qual – se esquece dos acontecimentos, o que leva o assunto a cair no esquecimento generalizado. Ou seja, você seguirá pagando caríssimo pelo os que não pagam e de quebra ainda assistirá um jogo nível time com colete de firma. (com todo respeitos aos caneleiros das firmas)
O futebol moderno e a vida nas quatro linhas estão chatos. É hora de pensar um pouco fora da caixinha. E isso inclui desde as coisas mais simples como as briguinhas de disputa de jogador.
E para finalizar: QUEM VAI PRENDER O LADRÃO DA MERENDA?
Até a próxima 🙂