Tricolor de Aço

Base de Aço: Jorge Wagner

Para ser um bom armador, além de habilidade, precisa-se ter boa visão de jogo e muita inteligência, ser um bom cobrador de falta é um requisito que pode completar, mas não é obrigatório.  Jorge Wagner Góes Conceição consegue somar todos esses requisitos.

Baiano de Feira de Santana, Jorge chegou a Salvador para tentar a sorte no futebol, mais precisamente nas divisões de base do Bahia, entre 1992 e 1994 ainda teve breve passagem pelo rival do tricolor, Vitória, mas logo retornaria ao clube que o lançaria ao futebol.

Promovido ao time profissional em 1998, Jorge se firmou como titular no ano seguinte, após a lesão do então titular Bebeto Campos, aos poucos foi chamando a atenção, muito em relação ao bom toque de bola e as boas cobranças de falta. Seria um dos destaques do tricolor na Copa João Havelange de 2000, antes de ser contratado pelo Cruzeiro. Deixaria o Bahia com 24 jogos e 9 gols marcados, além de ter conquistado 2 títulos baianos.

No Cruzeiro, Jorge conquistaria 2 extintas Copas Sul-Minas e 1 Supercampeonato Mineiro,jogando ao lado de nomes como Luisão e Sorín seria um dos destaques da equipe mineira nas conquistas.

Foi vendido ao Lokomotiv Moscou da Rússia, mas logo retornou ao Brasil por empréstimo, para reforçar o Corinthians no Brasileirão em 2003. Retornou ao futebol russo onde conquistou o campeonato local, teve boa passagem pelo Internacional, antes de ser negociado novamente, dessa vez com o Bétis da Espanha.

Jorge Wagner recebeu homenagem da diretoria do São Paulo em 2010

Após curta estadia em solo espanhol, Jorge assinou com o clube onde conseguiria suas maiores conquistas, o São Paulo. Com o clube paulista conseguiria conquistar 2 campeonatos brasileiros em sequência sempre sendo peça importante no elenco tricolor. Em 2010, foi um dos embaixadores da Torcida do Bahia, que levaria o premio Torcida de Ouro naquele mesmo ano.

Após peregrinar pelo Japão e passar pelo Vitória, hoje o vitorioso meia está sem clube, inclusive tendo se colocado a disposição da diretoria tricolor.

”Sou muito grato ao Bahia por que foi o clube que me revelou para o futebol e todos sabem disso(…). Se tiver a oportunidade, defenderei o Bahia novamente com o maior prazer”

Antonio Jacques

25 anos.  Formado em Jornalismo com MBA em Gestão Esportiva, amante de filmes, games e principalmente futebol.  Colunista do MF desde 2016.

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