Luis Antônio da Rocha Júnior nasceu em 6 de julho de 1997 na cidade de Cachoeiro do Itapemirim no Espirito Santo. Aos 19 anos, o jogador rapidamente ascendeu aos profissionais e é dos atletas mais queridos pela torcida, que vem pedindo sua titularidade já há algum tempo. A Equipe do Mercado do Futebol, bateu um papo com o atleta antes do treino no Fazendão.
Descontraído Juninho falou sobre a carreira, relação com a torcida entre outros assuntos, enquanto tomava um café e se preparava para o treino de sexta(31).
A ENTREVISTA:
MF: Como surgiu seu interesse pelo futebol?
Juninho C. – Quando eu entrei em uma escolinha de futebol pela primeira vez. Usando uma bermuda uma meia até depois do joelho, camiseta e sandália. Faltava um jogador e eu já brincava de bola e todo mundo sabia. Acabei pegando um tênis emprestado na hora, entrei pra brincar e o cara da escolinha gostou. Aí tomei coragem.
MF: Quem foram seus principais incentivadores nessa jornada?
Juninho C. – Primeiramente o treinador da escolinha, o cara que mais me deu motivação para começar. E minha família também sempre apoiou.
MF: Quem são seus ídolos dentro do futebol? Na sua posição e fora dela?
Juninho C.- Eu gostava muito do Ronaldinho, quando eu jogava de meia era minha grande inspiração. Também assistia muitos vídeos antigos pela internet e gostava do Rivelino, achava ele bom com a bola no pé. Dentro da minha posição é o Roberto Carlos.
MF: Como foi sua chegada ao Bahia? Sair de sua cidade natal para encarar uma outra cidade?
Juninho C.- Foi uma mudança muito grande. Eu sai de Cachoeiro com 7/8 anos de idade, fui morar em Campos dos Goytacazes(RJ), que foi onde eu entrei na escolinha. E através de umas peneiras eu acabei vindo para cá. Um empresário me viu. Foi também quando vivi muitas experiências novas, como andar de avião pela primeira vez, foi aqui em Salvador, primeira vez num hotel. Foi tudo de repente, aconteceu muito rápido e a mudança foi tranquila, depois que eu fui conhecendo pessoas e me adaptando.
MF: Como é essa transição da base para o profissional? Como é passar por isso?
Juninho C.- Para o jogador que tem cabeça, é um efeito bom. Mas para um jogador que não tem é um efeito contrário. Eu acho que ele acaba pensando que é alguma coisa que ainda não é, então o jogador tem que assimilar bem e manter a cabeça boa para manter sempre o bom futebol, pois se isso não acontece você acaba voltando para os juniores. O principal fator é manter o foco no trabalho e esquecer o extra.
MF: Quando você estreou pelo Bahia, o momento vivido pelo clube não era dos melhores. Olhando para trás hoje, você acredita que aquela foi a hora certa?
Juninho C.- Cara eu não sei se foi a hora certa, mas a minha vontade de jogar foi grande. Eu acho que isso que me fez estar ali naquele momento de dificuldade. Não era a estreia que eu esperava, pois fomos derrotados, esperava uma estreia muito mais confiante e mais feliz para o grupo. Hoje pensando bem, talvez teria sido melhor eu não ter estreado, para ter um inicio dos sonhos.
MF: (PERGUNTA DO PÚBLICO): Como é sua relação com os jogadores e comissão técnica?
Juninho C.- Muito boa. Me dou bem com todo mundo, brinco com todo mundo.
MF:(PERGUNTA DO PÚBLICO) Qual foi a sensação de ser escolhido o melhor do jogo(Barril dobrado) contra a Juazeirense?
Juninho C.- Me senti muito feliz. Quando você tem um objetivo na vida, você acaba conquistando. Naquele dia foi um sonho realizado, a gente trabalha por isso, se doa por isso. Eu fico grato ao torcedor por ter votado, particularmente alguns torcedores que vieram falar comigo e eu fiquei muito feliz. Espero poder ganhar outros desses.
MF: Você vai encarar uma briga boa na lateral-esquerda(Matheus Reis e Armero são os concorrentes diretos), como você encara esse tipo de competição?
Juninho C.- Eu me sinto motivado a sempre estar mostrando meu melhor , pra gente que vem da base tem que estar sempre mostrando. Para estar entre os melhores você tem que ser melhor. Então eu levo isso comigo. Tentar melhorar a cada dia, pois é uma disputa boa e eu venho ganhando experiência.
MF: Você é um jogador bastante querido pelo torcedor. Como é essa relação no dia-a-dia?
Juninho C.- É uma experiência muito boa. O torcedor é muito carinhoso, cobra, aplaude, apoia, ele tem o lado torcedor, o lado da paixão. Acho que a paixão pelo clube é maior, então quando eles acabam criando um carinho pelo jogador, acho que o jogador tem que agradecer e busca dar o melhor pelo torcedor. Quando você entra em campo numa Fonte Nova , você tem que dar o seu melhor. Dar a vida pelo clube, para retribuir esse carinho.
MF: Quais são seus principais objetivos dentro do futebol a curto e longo prazo?
Juninho C.- São particularmente muitos objetivos. Eu prefiro não nisso agora, em breve estarei realizado um deles. Mas são muitos, não vai dar pra falar agora.
MF: Caso queira complementar com alguma coisa que não foi perguntada, esse espaço é todo seu.
Juninho C. – Queria agradecer ao torcedor pelo carinho. Pedir a eles para ter um pouco de paciência, como eu vim da base acho que o pessoal vai ter que ter um pouco mais de cautela, pois não vai ser sempre que eu vou estar jogando, mas quando eu tiver jogando pode ter certeza que vai ser dando o meu máximo e sempre agradecer por esse carinho.
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