Gregore de Magalhães da Silva nasceu no dia 02 de março de 1994 na cidade de Juiz de Fora- MG, foi revelado no São José e após obter destaque jogando pelo clube foi contratado pelo Santos , onde foi um dos destaques do Peixe no Brasileirão de Aspirantes.
Em 2017 o jogador chegou ao Bahia e rapidamente ganhou o posto de titular na equipe do treinador Guto Ferreira. Em entrevista ao Mercado do Futebol, Gregore falou sobre sua trajetória no futebol, sua estadia no Bahia e planos para o futuro.
MF- Quando e como você começou a se interessar pelo futebol e como percebeu que era essa a carreira que iria seguir? Quem foram seus principais incentivadores?
Gregore- Tudo começou quando brincava de jogar bola na rua. Desde criança, como muitas outras no Brasil, esse sonho já fazia parte da minha vida. Quando fiz 18 anos, tudo começou a se encaminhar para a carreira profissional no futebol, e hoje sou muito feliz fazendo o que eu amo. Ao falar de incentivadores, vem logo na minha cabeça a minha família. Serei eternamente grato a todos eles, sem exceção, por todo apoio que me deram até aqui.
MF- Geralmente todo garoto que começa no futebol gostar de fazer gols, jogar de atacante ou de meia. Quando você começou, já jogava de volante, ou foi uma posição que você foi passando a ocupar com o tempo?
Gregore- Quando criança e no início da categoria de base, atuava como atacante e consegui me destacar também nessa posição, gostando muito de fazer gol. Porém, vim a jogar de volante com o passar do tempo de acordo com a necessidade do time, mais ao final das categorias de base.
MF- A cidade de São José dos campos tem uma importância muito grande na sua carreira, afinal foi lá que você começou a jogar. Como você define sua passagem pelos clubes da cidade (São José e Joseense)
Gregore- Sem dúvida alguma, ao me mudar para a cidade de São José dos Campos o sonho de me tornar profissional começou a virar realidade. Foi o começo de tudo, onde fui federado no Paulista e me profissionalizei no clube. Sou muito grato a experiência que tive no São José e Joseense, pois foram muito importantes para chegar onde estou. Foi um período de muito aprendizado morar tantos anos nessa cidade.
MF- Após passar pelo São Carlos, chegou ao Santos em 2016, mas foi em 2017 o ano que você obteve maior destaque, disputando o Brasileirão de Aspirantes e agradando o torcedor do peixe. Como você avalia sua passagem pelo clube? E te magoa o fato de não ter tido muitas chances no time principal?
Gregore- Em 2016 consegui treinar mais com o profissional do Santos em alguns momentos. A lesão que sofri neste ano me atrapalhou muito no meu desenvolvimento no time. Ao me recuperar em 2017, graças a Deus, o ano começou melhor para mim, pois tive sequência de treinamentos e pude atuar mais vezes no sub-23, podendo me destacar no Campeonato de Aspirantes, onde infelizmente não fomos coroados com o título na final, mas foi um ano muito bom para todo o grupo. De jeito nenhum guardo mágoas do peixe, pelo contrário, foi o clube que me deu visibilidade no cenário nacional e pude aprender muito nessa passagem. Sou muito grato ao time e a todos os torcedores santistas, que sempre me apoiavam. Deus sabe de todas a coisas, e se não foi lá, será em outro time.
MF- Como foi o contato do Bahia? E como você se sentiu quando aconteceu?
Gregore- O contato com o Bahia ocorreu através do meu empresário, após a indicação, depois de um ano que apareci para o cenário nacional. A gente ficou muito feliz quando o contato com o Bahia ocorreu, e a vontade de fechar com o clube foi enorme desde o início, pois mostra que o trabalho bem feito foi reconhecido pelo maior clube do Nordeste. Graças a Deus deu tudo certo depois de muito trabalho, agora posso mostrar meu futebol para a torcida tricolor e espero que seja um ano de muitas alegrias.
MF- Você chegou sem muita badalação no Tricolor e para uma posição onde no ano passado, o tricolor teve talvez seu melhor jogador (Renê Jr.) a torcida já começa a te ver como o sucessor dele no cargo de xodó. Como é o contato do torcedor no dia-a-dia e como você pretende lidar com essa responsabilidade?
Gregore- Pretendo lidar da melhor maneira com essa responsabilidade. Com trabalho forte e esforço no dia a dia como sempre fiz na minha carreira, buscarei retribuir todo o carinho da torcida. Isso de xodó a gente deixa para os torcedores, e continuarei trabalhando da mesma forma para ter um ano de sucesso junto ao clube.
MF- Uma virtude sua é jogar pra frente e marcar com a mesma qualidade. Além de sempre estar jogando de cabeça erguida. Dentro e fora de sua posição em qual ou quais jogadores você se espelha?
Gregore- Como em todas profissões a gente tem um espelho né. Comigo não é diferente que sempre gostei muito de assistir futebol. Tenho meus espelhos que é o Casemiro, por ser o principal da minha posição. Paulinho, pela movimentação e chegada no ataque. No futebol nacional, Felipe Melo é um cara que eu acompanho pela sua vontade de buscar uma vitória.
MF- Como é sua relação com Guto Ferreira e com o elenco? Já tem algum atleta que você conhecia?
Gregore- A minha relação com toda a comissão técnica é muito boa, que vem sempre me dando confiança para trabalhar. O grupo todo me recebeu muito bem, e o Kayke eu já conhecia do Santos onde já tinha um certo contato no dia a dia.
MF- Para finalizar, quais são seus planos para o futuro, esportiva e pessoalmente? E caso queira completar com algo que não foi perguntado esse espaço é seu.
Gregore- Na minha profissão um sonho que tenho e meta é vestir a camisa da seleção como a maioria dos jogadores que estão disputando em alto nível. Objetivo pessoal, como sempre, foi estar feliz com o que eu faço e onde eu estiver junto a minha família. Graças a deus estou muito bem no Bahia e espero dar alegria a torcida tricolor pois sei que é a oportunidade da minha vida, como desde o início deixei isso aberto para todos. Agradeço a vocês pelo espaço de contar um pouco sobre mim e desejo sorte nessa caminhada. Um abraço.
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