A história recente do Bahia contrasta com a de Ávine Júnior Cardoso, o mineiro de Aimorés chegou ao Bahia em 2002 e viveu junto com o clube e o torcedor, tristezas e alegrias.
Ainda nas divisões de base do tricolor Ávine presenciou o rebaixamento do Bahia para a Série B em 2003, o quase retorno em 2004 e o fundo do poço, o rebaixamento para a terceira divisão do futebol brasileiro em 2005. Um ano Depois seria alçado aos profissionais e aos poucos ganharia espaço e o carinho do torcedor, com velocidade, dribles e uma habilidade fora do comum, além do espirito guerreiro, o lateral aos poucos iria se tornando um símbolo tricolor
Em 2007, Ávine seria um dos destaques do Bahia na campanha de acesso a Série B, com gols e assistencias importantes, foi dele inclusive o último gol da antiga Fonte Nova, que seria palco de um acidente naquele mesmo ano.
Em 2008, Ávine novamente foi destaque numa campanha cheia de altos e baixos na Série B daquele ano. Em 2009, seria emprestado ao Santo André, mas logo voltaria ao clube com qual tem maior identidade.
O ano de 2010 reservava grandes feitos para Ávine e para o Bahia, a fase do Bahia naquela campanha , contrastaria com um excelente desempenho de Ávine que seria sem sombra de dúvida um dos responsáveis pelo retorno a elite do futebol brasileiro.
Em 2011, o desempenho estava bom, chegou a ficar na seleção da rodada do Brasileirão por algumas rodadas, até que as lesões começaram a surgir, o rendimento nunca mais seria o mesmo, Ávine entraria em campo em agosto de 2012 diante da Portuguesa em Pituaçu e novos erros médicos o tirariam de ação por 3 anos.
Três anos difíceis, Ávine sempre esteve confiante em um retorno, apesar de ser desacreditado pelos médicos, imprensa e até mesmo pela própia torcida. Seu retorno foi cogitado em várias ocasiões, mas o desgaste no joelho do jogador parecia impedir um retorno
Até que em 2015, Ávine apareceu entre os relacionados para a partida entre Bahia e Ceará. Em algum momento da partida, o titular Marlon desabou no gramado com caimbras, Ávine levantou do banco e a torcida foi junto com ele, mas Sérgio Soares preferiu colocar Yuri no jogo. Para decepção do torcedor e do própio Ávine “Eu estava pronto” declarou.
Até que finalmente, diante do Paysandu pela Copa do Brasil, O menino maluquinho voltou a ativa. Com a faixa de capitão no braço, Ávine e o Bahia precisavam vencer por 3×0 para passar de fase, o lateral colocou uma falta na trave, e o Bahia acabaria eliminado ao vencer somente por 2×0. Após a partida Ávine seria ovacionado com os gritos de “Acabou o Caô, o Ávine voltou”
Ávine ainda faria mais algumas partidas, mas após a mudança de comando seria inexplicavelmente esquecido por Charles Fabian, na derrota diante do Santa Cruz que foi a partida que custou o acesso ao Bahia ,por exemplo, o treinador preferiu escalar Júnior, lateral que nunca tinha feito um jogo sequer pelo time profissional.
Em fevereiro de 2016 após mais de uma década de sangue, suor e dedicação ao Bahia, Ávine não teria seu contrato renovado e deixaria o clube que o revelou e ao qual ele declarou amor com 231 partidas e 17 gols marcados, tendo conquistado 3 campeonatos baianos(2012,2014 e 2015) no processos.
Fica uma frase de Ávine que serve pra qualquer atleta que venha defender o Esquadrão
” A torcida do Bahia, como todos viram, é uma torcida diferenciada, que sempre empurra nos momentos mais difíceis. Foi importante para os atletas que estão chegando agora também conhecerem um pouco do nosso torcedor e da história do clube”
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