Entrevista com o ex-Santa Cruz, o zagueiro Danny Morais

É exigível a todo zagueiro que se preze, além do talento, mostre liderança, raça e determinação em sua área defensiva em que atua. Danny Morais guarda essas características e transpareceu isso nos gramados do Arruda, ou em qualquer lugar em que o Mais Querido chamasse para as batalhas. Dentre essas, Danny conseguiu ajudar no acesso à Série A de 2016 e em mais dois importantíssimos títulos: o Campeonato Pernambucano de 2016 e a taça da Copa NE.

O Mercado do Futebol entrou em contato com ex-jogador tricolor, que nos recebeu para falar um pouco sobre sua carreira no futebol.

 

 

 

“Levo Recife, o Santa Cruz e os pernambucanos no meu coração e da minha família!”

 

Danny Morais e sua família comemorando os títulos do Pernambucano e da Copa do Nordeste pelo Santa Cruz (Foto: Instagram de Danny).

 

 

 

1- Em que momento determinaste que queria atuar profissionalmente no futebol? Como tudo começou?

R- Foi uma coisa natural. Jogava em uma escolinha chamada Sporting Sul, desde os 12 anos. Com 15 anos, fui para o Internacional, onde fiquei até o profissional. Sempre joguei por prazer, até que assinei meu primeiro contrato com 16 anos e as coisas foram acontecendo e ficando mais sérias. Aí já não tinha mais volta.

 

 

2- Os títulos que foram ganhos no Santa Cruz, junto à tua pertinente presença na equipe, determinando no legado que deixaste no futebol Tricolor, ficarão lembrados por nós. Como foi atuar pelo Santa Cruz Futebol Clube? O que levaste deste clube?

R- Por todos as equipes que passei, eu ganhei títulos, mas no Santa Cruz foi diferente. O Santa Cruz é gigante, mas tem uma herança financeira e estrutural muito ruim. Por isso tantas dificuldades. Acredito que com minha experiência e maturidade consegui me destacar não só dentro de campo, com títulos e mais de 100 jogos em 2 anos, como fora. Junto de um grupo que realmente queria ser diferente e mostrou isso diante de tantas adversidades. Por várias vezes assumimos responsabilidades perante aos atletas e a direção e brigamos por um Santa Cruz melhor. Acredito que tenha feito a diferença! Levo a cidade (Recife), o clube (Santa Cruz) e os pernambucanos no meu coração e da minha família!

 

 

 

 

 

3- Foi visível e é recordado toda tua grande personalidade e liderança quando eras jogador do Santa Cruz. Como aprendeste a construir isso dentro de campo?

R- Sempre tive essa característica. Mas com o tempo vamos aprendendo a usar e se posicionar mais e melhor. O Santa Cruz era carente disso, e junto com alguns atletas conseguimos carregar essa bandeira durante os dois anos que estive aí.