Entrevista com o lateral Henrique Ávila, do Santa Cruz

Natural de Porto Alegre/RS, o defensor de 26 anos (23 de dezembro de 1991), Henrique Ávila da Silva é o entrevistado da vez pelo Mercado do Futebol. Formado nas categorias do Internacional/RS mas, com passagens também pela do Grêmio/RS, o lateral esquerdo já atuou por diversos clubes do Brasil, como: Paraná/PR, Coritiba/PR, Goiás/GO, São Paulo/RS e Náutico/PE, e atualmente defende as cores do Mais Querido do Brasil.

 

“Já conheço e vi essa torcida (do Santa Cruz) apoiando o time, quando voltarmos à boa (fase) ninguém nos segura mais. Essa torcida quando enche o estádio os adversários já entram com um peso a mais.”

 

Como foi o início da sua carreira como jogador de futebol e o que lhe influenciou a isso?

– Meu início de carreira foi puxado, mas tive a felicidade de jogar com amigos que andava desde de pequeno, isso me ajudou muito. Minha mãe foi minha maior influência, me levava aos treino e sempre me apoiava/apoia muito.

 

Com passagens pelas categorias de base do Internacional e do Grêmio, o que você destaca do trabalho de base destes times?

– Na dupla “Grenal”, trabalhavam muito a marcação e a obediência tática, cobravam muito. Isso me ajudou muito a equilibrar meu jeito de jogar.

Ávila (o da direita), nas categorias de base do Grêmio/RS.

Revelado profissionalmente pelo Paraná Clube, qual foi o seu melhor momento e o que você ressalta na sua passagem no tricolor paranista?

– Meu melhor momento foi em 2013, onde quase subimos para a Série A do Brasileiro. foram cinco anos onde pude aprender muito.

 

Em 2015 foi contratado pelo Rio Branco/PR, onde atuou em 10 partidas e marcou um gol. Como foi sua passagem pelo clube?

– Passagem bem produtiva. Foi onde comecei a fazer uma nova função mais adiantado e, hoje tenho a facilidade em fazer essa função da primeira linha ou segunda.

 

Ávila em atuação pelo Rio Branco/PR, em 2016.

 

Com passagens por grandes clubes do futebol brasileiro, qual o momento que você destaca como o mais importante da sua carreira, até aqui?

– Tenho dois clubes que aprendi muito em treinamentos, jogos, convivência, que foi  no Coritiba, em 2012 e no Goiás, em 2015.

 

Indicado pelo técnico Beto Campo, atuou em 20 jogos como titular pelo Náutico em 2017  não marcou nenhum gol. O que tens a dizer sobre a passagem pelo Timbu, onde foi rebaixado junto com o clube?

–  Feliz de poder ter atuado com a camisa do Náutico, clube que me abriu as portas e hoje se estou aqui, muito devo a eles. Não foi o que queria (o rebaixamento) e nem contava, mas saí de lá com a consciência tranquila, porque fiz tudo que poderia fazer naquele momento.