Entrevista com o meia Daniel Costa, ex-jogador do Santa Cruz e Campeão Brasileiro da Série C com o CSA

É exigível a todo camisa 10, além do talento, mostre liderança dentro e fora de campo. Daniel Costa guarda essas características e transpareceu isso nos clubes por onde passou. Natural de Piracicaba/SP, o meia de 29 anos tem passagens por vários clubes do futebol brasileiro como: Ponte Preta, Treze/PB, CSA/AL, América/RN, Santa Cruz. Foi protagonista do título do Campeonato Brasileiro Série C com o CSA/AL. Além do clube alagoano, o jogador defendeu as cores do Santa Cruz, onde conquistou o acesso à Série A em 2015 e foi Campeão Pernambucano e da Copa do Nordeste em 2016 pelo tricolor, sendo mais uma vez um dos principais jogadores do elenco com seus importantes gols de falta – seu ponto forte. Confira a entrevista concedida pelo jogador ao Mercado do Futebol:

 

 

Conte-nos sobre o início da sua carreira e em que momento determinaste que queria atuar profissionalmente no futebol?

R: Comecei cedo como qualquer menino. Com 17 anos que assinei meu primeiro contrato profissional. No XV de Piracicaba, foi que decidi realmente virar jogador.

 

 

Com uma carreira extensa no futebol brasileiro em vários clubes grandes, qual foi seu melhor momento?

R: Difícil falar em melhor momento. Tive fases em determinados clubes que resultaram em títulos e acessos onde posso considerar que foram os melhores momentos, que foi no Santa Cruz e agora no CSA.

 

 

 

Em 2013 atuou pelo Treze/PB, atuou em 30 jogos e marcou dez gols. O que foi mais importante na sua passagem pelo clube paraibano?

R: Ali foi a porta pra mim entrar no nordeste (risos). Depois do Treze não saí mais do nordeste. O mais importante foi conhecer a cultura e a maneira que o torcedor nordestino gosta que jogue.

 

 

 

Em 2014 foi anunciado pelo CSA/AL, disputou 20 jogos e marcou seis gols. No ano de 2017 voltou ao clube e conquistou o acesso à Série B, além do título da Série C . Fale um pouco sobre sua ótima passagem no clube.

R: Um clube onde aprendi a gostar. Desde a minha saída em 2014, eu tinha um sentimento de dívida com o clube, pois sai e o clube ficou sem divisão. Quando recebi a proposta pra voltar, não pensei duas vezes, pois vi que tinha condições de pagar essa dívida. Graças a Deus, e juntamente com o elenco, conseguimos esse feito histórico para o clube e o estado.