Natural de Santa Maria, no Rio de Janeiro, um dos destaques do Santa Cruz neste ano, o meia Geovani Cortês Gomes, de 25 anos, é o entrevistado da vez da Coluna Tricolo de Coração. Com formação nos clubes da Europa, como o Sporting/POR, Hamburgo/ALE, Schalke 04/ALE, Herta BSC/ALE, o jogador chegou ao Arruda este ano como uma promessa e, em um período curto de tempo já vem se destacando e digno de vestir a camisa 10 do time tricolor.
O camisa 10 do Santa Cruz falou com a equipe do Mercado do Futebol. Confira a entrevista:
1- Se tratando do início de sua carreira, como foi e quais foram as dificuldades ultrapassadas?
Foi um pouco difícil. Eu jogava no futsal no Flamengo, era jovem, minha mãe não tinha condições e na época não tinha empresário, mas foi tranquilo. A maioria dos jogadores que vem de família humilde já passaram por isso.
2- Com formação em clubes grandes da Europa, como foi da chegada até sua volta para o Brasil?
Foi muito bom. Fui novo pra lá. Você amadurece mais cedo, tem que fazer suas coisas, é obrigado. Já vai sendo obrigado a amadurecer de bem novo.
3- Qual o momento que você destaca na sua passagem pela Europa? Dos quatro clubes, qual marcou mais a sua formação?
Uma das experiências mais sensacionais que eu passei na Europa foi no Sporting de Lisboa. Lá era muito rígido, aprendi muita coisa ali. Sou feliz em ter passado por lá.
4- Em 2012, foi para o Botafogo onde esteve na categoria Sub-20. Como foi sua passagem pelo clube carioca?
Minha passagem pelo Botafogo foi boa, fiz grandes amigos, aprendi muito também. Agradeço muito por ter passado pelo Botafogo, minha base feita ali.
5- Em 2017, no Americano/RJ, onde foi o clube em que mais atuou como profissional, até agora, em 16 partidas. O que ressalta da sua trajetória pelo clube?
Foi bom, apesar de não ter conseguido nosso acesso à primeira divisão (do Carioca), a gente conseguiu disputar a Série D do Brasileiro.
6- Em 23 de Janeiro de 2018 foi anunciado oficialmente pelo Santa Cruz, ao se destacar no período de testes na pré-temporada, em Aldeia. Após se destacar nas partidas que foi acionado, já assumiu a camisa 10 do time, o que você projeta defendendo as cores do clube coral dentro de campo?
O Santa Cruz me abriu as portas e eu vim para ajudar. Graças a Deus estou podendo corresponder, mas, tenho que corresponder mais ainda pois vestir a 10 é um peso. Vários ídolos passaram aqui e sei que é pesada a camisa 10, mas faço meu trabalho, venho trabalhando bem e espero dá muita alegria ao torcedor do Santa Cruz porque eles merecem.
7- Amigo pessoal do meia Carlinhos Paraíba (que foi contratado recentemente pelo Santa Cruz). Fale um pouco dessa amizade, do quanto é importante para você e qual a expectativa de atuar ao lado do amigo.
(risos) Minha relação com o Carlinhos sempre foi muito boa, ele é um pai para mim. É uma pessoa que me dá muito conselho, foi uma pessoa enviada por Deus. Acho que na vida a gente tem que ter gratidão, e isso eu tenho muito. Sou grato demais a ele.
8- Qual o momento mais difícil da sua vida e como fez/faz para superá-lo e o que te ajudou a isso?
O pior momento da minha vida foi quando perdi minha mãe, foi um momento muito difícil (suspiros). Tenho certeza que onde ela (mãe) estiver, está orgulhosa de mim. Quem mais me deu forças foram minha esposa, meu irmão, que sei que ele precisava de mim, foi uma pessoa que sempre me deu muito carinho também. O Vágner, que sempre chamo ele de “paizão, também. Foram as pessoas que mais querem meu bem. Meus amigos, o Matheus Pimenta, que é um irmão pra mim, o Dinho, que é um grande amigo, o Carlinhos (Paraíba). E eu só tenho a agradecer por ter essas pessoas ao meu lado.
9- Ganhando espaço na equipe, titular a seis jogo seguidos e dono da camisa 10, você espera continuar tendo oportunidades com o novo treinador?
Venho trabalhando bastante para conquistar meu espaço, espero conseguir fazer a alegria da torcida e com treinador novo vou continuar a trabalhar mais ainda, vou dobrar o trabalho. Quero ajudar, sempre quis ajudar. Eu vim no intuito de ajudar o Santa Cruz. Lógico, tem dias que não vamos jogar bem mas vontade, raça, determinação não vão faltar.
10- Qual foi a sensação de fazer o seu primeiro gol como profissional e pelo Santa Cruz, clube que te abriu as portas.
Estou muito feliz por ter marcado o meu primeiro gol ainda mais com a camisa do Santa Cruz. Só tenho que agradecer a Deus por essa oportunidade e que seja o primeiro de muitos.
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