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O meia Léo Costa, do Mumbai City, da Índia concede entrevista ao MF

Leonardo Fabrício Soares da Costa nasceu no dia 3 de março de 1986 na cidade de São José dos Campos-SP. Possui passagens por Santo André, Ponte Preta e Santa Cruz. Atualmente está no Mumbai City (Índia). Conhecido e reconhecido pela categoria de passe e articulação das jogadas

 

1- Foi revelado pelo Santo André. Quais foram os principais ensinamentos daquela época? Como foi a sua experiência no time principal da equipe? Como analisar o atual momento do Ramalhão e essa ascensão e descenso como certa facilidade? Atuou em alguma Copa São Paulo de Futebol Júnior?

R: Fiz a minha base toda no Santo André, fiquei cerca de 6 anos lá e pude aprender muitas coisas. Cheguei em 2003 e sai no começo de 2009. Dentro do clube tive diversos momentos maravilhosos, aprendi muito e sou muito grato a todos que participaram da minha formação na base e até a subida pro Profissional. Subi em 2005, mas só fui começar a jogar em 2006. Em 2007 tive maior sequência e 2008 joguei menos, mas participe do acesso a série A do Campeonato Brasileiro. Sobre o momento atual do Santo André acompanho a distância, está em uma situação difícil no Paulista, porém torço pra que consiga retornar a Série A1. Pelo próprio Santo André tive a oportunidade de participar da Copa São Paulo de Futebol Júnior e foi uma experiência incrível na época.

 

2- Vestiu as camisas de São Bernardo, Paulista, União São João, Linense, Rio Branco, Juventus-SP e Rio Claro. Como foi participar de realidades tão diferentes no mesmo estado? Para você, quais é a melhor estrutura e a torcida dentre essas equipes? Qual foi o seu melhor momento nestas equipes? O campeonato paulista é uma competição de real visibilidade para os atletas?

R: Assim que sai do Santo André rodei por diversas equipes do Interior de São Paulo e tive bons momentos como o título do Paulista da A2 pelo São Bernardo. A estrutura que o São Bernardo nos oferecia era muito boa, a torcida lotava todos os jogos e isso nos ajudou e muito a conquistar esse acesso. A estrutura do Paulista de Jundiaí também era ótima. Dois clubes de boa estrutura que tive a oportunidade de jogar. Sobre o Campeonato Paulista é um ótimo campeonato e com uma visibilidade incrível, por isso que acredito que todos jogadores têm vontade de disputar um Paulistão.

Foto: TV Lusa/Reprodução.

 

3- Depois teve passagens por Portuguesa, Guarani e Ponte Preta. Esses foram os clubes mais organizados dentre os que passou em São Paulo? Sentiu falta de atuar em algum time grande paulista? Se pudesse escolher, qual escolheria e por qual motivação? Como foi participar do início de declínio da Portuguesa e achas que a equipe tem condições de ressurgir? Como foi vestir as camisas dos dois maiores clubes de Campinas?

R: Tive passagens por 3 grandes clubes de São Paulo, a Ponte e o Guarani de Campinas e a Portuguesa da Capital. A Ponte um excelente clube, bem organizado e estruturado e com uma ótima equipe. O Guarani estava em fase de reconstrução, diferente da qual está hoje na liderança da A2 e na Série B do Brasileiro, fico muito feliz em ver o Guarani nessa situação, pois é um time que merece e muito. Não tive a chance de jogar no chamado grande de São Paulo, mas se pudesse escolher algum escolheria o São Paulo pois é um clube que me agrada muito. Tive a oportunidade de atuar pela Portuguesa e uma pena a equipe se encontrar na situação atual, depois daquele caso à Lusa nunca mais foi a mesma, teve diversas quedas de divisões e uma pena isso estar acontecendo com um clube tão querido e popular como a Portuguesa. É outro clube que torço e muito para voltar a ser o grande que já foi. A respeito de jogar no dois grandes de Campinas, atuei em situações opostas. O Guarani na luta pra subir pra série B do Brasileiro e passando por uma situação financeira complicada, mas que mesmo assim não deixou de cumprir com suas obrigações. Na Ponte Preta não atuei muito mais estive no grupo que fez uma excelente campanha no Brasileiro de 2015. E sinto muito feliz e lisonjeado por ter vestido essas duas camisas tradicionais do futebol brasileiro.

 

4- Passou por Itumbiara e Vila Nova. Poderia dizer algo de positivo em se atuar no futebol goiano? Quais as principais diferenças entre jogar no clube do interior e em um clube da capital? Teria interesse em retornar ao Vila Nova algum dia de sua carreira?