Desde a reapresentação do elenco coral após a vitória sobre o Criciúma, muitos tricolores tem divergido a respeito do novo esquema tático implantado pelo nosso treinador.
Enquanto uns defendem a manutenção do esquema com um volante e pensam na ofensividade a todo custo, outros acreditam que com a escalação de mais um cabeça-de-área o time ficaria mais fechado e mais sólido aos contra-ataques do adversário.
É inegável que desde a sua chegada Marcelo Martelotte deu cara nova aos seus comandados e de certa forma resgatou a ofensividade que marcou Santa Cruz Campeão Estadual de 2013, sendo esta uma de suas principais características, qual seja, buscar sempre o resultado independente do placar.
Também não se discute a competência de um treinador, que mesmo diante das desconfianças de muitos torcedores e ressentimentos pela sua saída conturbada na última vez que treinou o clube, assume um time desacreditado na 18ª posição e faz com que o mesmo chegue ao G4.
No entanto, ao passo que o Santa Cruz foi ganhando posições e se aproximando do G4 até chegar ao 3º lugar, passou a ser mais estudado e consequentemente as vulnerabilidades de um esquema ofensivo passaram a ser mais visíveis, como a falta de cobertura nas alas e a postura da defesa em linha com dois zagueiros de pouca velocidade.
O clássico contra o Náutico serviu bem pra mostrar isso: Gilmar Dal Pozzo entrou com três volantes pra ter mais homens de contenção pra recuperar a bola, ganhou o meio-campo e acabou liquidando o Santa Cruz em três contra-ataques, aproveitando-se das subidas dos nossos laterais e da recomposição com apenas um volante.
Acredito que Martelotte tenha percebido que se caso repetisse o mesmo 4-1-2-2-1 na decisão do próximo sábado em plena Fonte Nova, poderia experimentar uma nova derrota, visto que Daniel Costa não vinha sendo o jogador produtivo e voluntarioso que se espera e os atacantes, Lelê e Luizinho, estavam sobrecarregados na recomposição, pois ao voltarem para marcar a descida dos laterais adversários, não sobrava fôlego para os nossos contra-ataques.
Diante dessas breves considerações, considero que mais uma vez o treinador coral acertou ao optar por Bileu, dando mais tranquilidade na proteção de zaga e mais equilíbrio ao meio-campo.
Vale ressaltar que essa é uma virtude de Martelotte que se vê em poucos treinadores: ele não é teimoso, percebe o momento e abre mão do esquema que prefere em benefício do time.
Tenham certeza que a liberdade que Souza e Kieza teriam caso o Santa mantivesse o esquema não será a mesma no próximo sábado.
Esperamos que o Santa Cruz destemido e vencedor em decisões reapareça na Fonte Nova.
A sorte está lançada!
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