Viva a união, a força e a grandeza; então, viva ao Arruda!

Há 45 anos era inaugurado o ponto de acolhimento principal de tantos apaixonados corais. Colosso do Arruda, como ficou conhecido a partir daquele momento, é o fruto da motivação e força de tantos torcedores que intervieram na construção, onde em meio as dificuldades e diferenças, o amor ao Santa era primordial e se materializou nesse grandioso estádio.

A história de construção é de dar inveja a qualquer clube rival. Apesar de existir apoio de terceiros para a construção, a intenção e movimentação foi toda vinda da torcida junto ao Terror do Nordeste; não é à toa, que o mesmo é conhecido como time do povo e sua história é carregada de acolhimento às minorias, sua criação é de origem humilde, sendo o clube unificado por todas as diferenças existentes.

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Os anos de 1943 e 1954 foram de movimentação para aluguel e posteriormente compra, assim respectivamente, no endereço atual que se encontra o Mundão. Em 1964/65 tivemos a Campanha dos Tijolos, grande mobilização feita pela torcida para ajuda na construção. Antes da movimentação Coral, já tínhamos o começo do acontecimentos de amistosos e treinos.

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Em 1972, houve a ampliação de estruturação do estádio para o torneio da Minicopa, que acolheria mais de 20 seleções. O governo estadual da época não queria perder a oportunidade de sediar este evento em Pernambuco e providenciou um empréstimo para a capacidade ser ampliada, sendo de 25 mil para 64 mil espectadores.

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Santa Cruz 0x0 Flamengo: inauguração do Arruda em 1972.

No ano de 2008 o Santinha não vivia um dos melhores anos da sua história. O clube estava sendo rebaixado para a recém-criada Série D. Mas a torcida esteve junto sempre. Cerca de 500 torcedores foram à arquibancada na antevéspera de Natal, aplaudiram e cantaram o hino, tudo porque o gramado do estádio estava sendo trocado. Entre os torcedores, estava o ex-atacante Ramon, artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1973 pelo time coral.

Resultado de imagem para torcida do santa acompanha a troca de gramado do arruda

De lá para cá, houveram muitas reformas até chegar ao o que o Arrudão é hoje; o que não muda, é sentimento de bravura que o Estádio José do Rego Maciel carrega consigo, denotando à esfera futebolística um grande monumento construído pelas mãos e suor preto, branco e vermelho.

Esse templo do futebol já foi palco de muitas glórias do Mais Querido, e isso ficará na memória do torcedor coral eternamente. Viva o Arrudão!