Em jogo cheio de sustos, Tricolor vence Galo pela Libertadores!

“Jogo típico de Libertadores” – Edgardo Bauza

Que jogo. Que jogo.

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Num um confronto com arbitragem fraca demais, muitos cartões amarelos e futebol de menos, o São Paulo bateu o Atlético Mineiro pelo placar de 1×0 e joga na semana que vem, por um empate para se classificar ás semi finais da Taça Libertadores da América!

Quando você olha e vê quem tem jogo entre São Paulo e Atlético MG, já imagina um jogão. Craques dos dois lados. Camisas pesadas. História grande dos dois lados. Entretanto, o que se viu ontem foi um jogo muito aguerrido, brigado e até um pouco violento por ambas as equipes.

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O Jogo:

Logo no começo, um minuto de jogo e a primeira polêmica. Bola lançada para Kelvin, marcado por Marcos Rocha. O lateral atleticano desfere um soco na cara do atacante tricolor que cai no chão. Começa o empurra empurra, confusão. A bola mal tinha começado a rolar e o galo mineiro deixou claro como seria seu jogo. E o árbitro, fraco demais, nada fez. Se nesse lance ele tivesse expulsado o lateral Marcos Rocha, o jogo seria mais tranquilo para a arbitragem.

E a peleja continuou assim, violenta. Entradas fortes dos dois lados. Com 28 minutos de jogo, 6 cartões amarelos. Com a bola no chão, São Paulo sofria para criar. Sua estrela PH Ganso, sempre cercado pelos 3 volantes do galo Junior Urso, Leandro Donizete e Rafael Carioca, tinha dificuldades em fazer o jogo tricolor fluir. Wesley, jogando pela direita fazia uma boa partida mas não conseguia criar opção no ataque. Kelvin, jogando pela esquerda, pouco criava para o maior do mundo. Então, o empate em zero a zero foi o fim melancólico de um primeiro tempo fraco e pouco criativo de ambas as equipes.

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O segundo tempo começou um pouco mais frio, com os times querendo jogo de verdade. São Paulo criou duas chances, apenas com bola parada. Em escanteio, Hudson desvia na primeira trave e Rodrigo Caio quase chega para completar. Com 18 minutos, torcida comemora. Michel Bastos é chamado por Bauza e entra em campo no lugar de Kelvin. O camisa 7, antes vaiado e criticado, foi ovacionado quando entrou em campo. Iluminado, ainda não sabia que seria decisivo.

A entrada de Michel surtiu pouco efeito. Com o jogo muito truncado, São Paulo não conseguia passar pela forte marcação do Atlético e a bola não chegava redonda no ataque. Eis que então, brilha a estrela do camisa 7 tricolor. Tricolor avança pela esquerda e Lucas Pratto tentando ajudar na marcação comete falta Wesley. O camisa 11 cobrou a falta, colocou na cabeça de Michel Bastos, que desviou ainda na primeira trave para definir a vitória, aos 34 minutos.